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Contratos de seguros podem ser afetados por adiamento da autovistoria de gás no Rio

Contratos de seguros podem ser afetados por adiamento da autovistoria de gás no Rio / Foto: iMattSmart / Unsplash Images
Foto: iMattSmart / Unsplash Images

Os síndicos e administradores de condomínios devem estar bem atentos à prorrogação, por três anos, da autovistoria obrigatória de gás no Rio de Janeiro. O gerente de Novos Negócios da administradora de condomínios Cipa, Bruno Queiroz, alerta que o Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado pelo Ministério Público, Defensoria Pública e Agenersa, que provocou a alteração da data, não contém esclarecimentos sobre os contratos de seguro em caso de ocorrência de sinistro, o que pode gerar prejuízos às unidades.

Segundo o executivo, a medida trata apenas do adiamento do serviço, carecendo de nota normativa que possa dar maior segurança jurídica às unidades.

A autovistoria do gás tinha como prazo limite o dia 23 de março deste ano. O procedimento, que deve ser realizado a cada cinco anos, já havia sido adiado por conta da pandemia. A vistoria deve ser realizada por empresas com credenciamento no Inmetro. O número de empresas no Rio autorizadas a fazer o serviço, no entanto, mostrou-se muito aquém da demanda, acarretando em dificuldades para o agendamento da vistoria e até mesmo aumento do preço cobrado pelas autorizadas.

“Foi nesse contexto que decidiram adiar a autovistoria através do TAC, pois havia risco de muitas residências sofrerem com o corte de gás. Nossa preocupação é que essa medida gere insegurança jurídica, pois os contratos de seguro dos condomínios não foram colocados nessa discussão. Havendo sinistro, tememos que muitas unidades fiquem descobertas”, explica Queiroz.

A Cipa, que administra mais de 1.300 condomínios, buscou negociar uma solução para atender a seus clientes. Três empresas credenciadas de autovistoria foram selecionadas para a realização do serviço nas unidades sob responsabilidade da empresa. O problema do excesso de demanda acabou, mais uma vez, sendo um empecilho.

“Estamos aguardando uma nota normativa que dê maior segurança aos condomínios e que possa trazer um ordenamento de prioridade quanto a autovistoria. Adiar não resolve o problema, apenas o adia. Tememos o risco jurídico, o aumento de acidentes e suas consequências inevitáveis”, finaliza Bruno Queiroz.

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