Corretores são responsáveis por quase 90% dos contratos de seguros no Brasil

Armando Vergilio, Presidente da Fenacor / Foto: Divulgação / Fenacor
Armando Vergilio, Presidente da Fenacor / Foto: Divulgação / Fenacor

Dado foi mencionado por Armando Vergilio, Presidente da Fenacor, durante lançamento do Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros

Mais de 57 mil empresas corretoras de seguros são responsáveis por gerar 150 mil empregos diretos e outros 180 mil indiretos. De acordo com Armando Vergilio, Presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) esses números demonstram a capilaridade do setor de seguros. “Os corretores são responsáveis por quase 90% de todos os contratos de seguros no Brasil”, afirmou ao demonstrar que mesmo as experiências bem-sucedidas de comercialização de seguros pela internet são comandadas por empresas de corretagem.

Na visão de Vergilio, o Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS) “precisa de soluções inovadoras e práticas para alcançar as metas que foram estabelecidas como objetivos e desafios”. Entre os principais propósitos do PDMS estão expandir em 20% a população segurada e aumentar a participação do setor para 10% do Produto Interno Bruto (PIB) até o ano de 2030.

“Essa iniciativa de desenvolver o plano veio em boa hora”, sinalizou Armando Vergilio ao agradecer os integrantes da equipe da Fenacor – que ofereceu sugestões a serem incorporadas no trabalho capitaneado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). “Estamos entusiasmados com esse momento que, quem sabe, será histórico e irá definir o futuro do mercado brasileiro de seguros”, acrescentou.

O Presidente da Fenacor lembrou que o Brasil é a oitava economia do mundo, mas apenas a 18ª quando se fala na produção de seguros. “Existe uma discrepância que precisa ser desenvolvida no Brasil”, diagnosticou. “A infraestrutura de seguro brasileiro para proteção à risco tem como objetivo oferecer uma grande plataforma tecnológica que se tornará uma plataforma sólida e eficiente para o desenvolvimento desse mercado. Essa é uma iniciativa que irá melhorar o desenvolvimento do setor e democratizar o acesso de todos às novas tecnologias, ao digital. Tanto consumidores, como os corretores. Estamos preparando o OpenCor, não sabemos o futuro do Open Insurance, mas qualquer que seja ele estaremos prontos para atuar”, demonstrou Vergilio.

O líder da Federação considera que as perspectivas gerais para o panorama da economia brasileira são muito positivas. “Seja pelo desenvolvimento e geração de empregos, seja pela atuação em prol do combate à alta dos juros”, demonstrou ao comentar que o PMDS é um documento vivo. “Vai ser sempre aperfeiçoado e estimamos que ele seja a grande mola propulsora para o desenvolvimento do mercado”, finalizou.

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