Mais de 1,6 milhão de doses bivalentes BA1 desembarcaram no aeroporto de Viracopos, em Campinas, na noite do último domingo (11). Segundo o Ministério da Saúde, nesta segunda-feira (12), devem chegar outros 1,4 milhão de imunizantes. A Pfizer, fabricante das doses, tem contrato assinado com o governo federal para a entrega de todas as vacinas disponíveis aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A pasta da Saúde informou que vai divulgar nos próximos dias uma nota técnica com todas as orientações sobre distribuição, aplicação e público-alvo. As doses protegem contra a variante Ômicron original e a variante BA1 . Em breve, o Brasil deve receber imunizantes adaptados às variantes Ômicron BA4 e BA5.
De acordo com estudos clínicos da fabricante, as vacinas bivalentes mostraram induzir resposta imunológica robusta para as variantes Ômicron em circulação e para outras variantes de preocupação, incluindo o vírus original. As vacinas bivalentes também mantêm bom perfil de segurança e tolerabilidade, como explica a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro.
“As vacinas bivalentes adaptadas à Ômicron são uma combinação da vacina de Covid-19 da Pfizer Biontech, que é usada atualmente, mais a vacina adaptada à Ômicron, e elas agem induzindo nosso sistema imunológico a produzir células de defesa contra esses vírus. Ao incluir o RNA, o objetivo é que a gente consiga prover uma proteção mais ampla contra as variantes de preocupações atuais e emergentes e futuras que podem ser mais parecidas com as variantes originais ou com as da Ômicron.”
Segundo o governo federal, o primeiro lote das vacinas bivalentes, com cerca de 1,4 milhão de doses, desembarcou no Brasil no dia 9 de dezembro. Desde lá, mais de 3,1 milhões de imunizantes já chegaram ao país. O Ministério da Saúde reforça que as vacinas disponíveis nas unidades de saúde são eficazes para a proteção contra o coronavírus.