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‘Coworkings são incubadoras de inovação para startups em ascensão’, diz especialista

Unidade da Eureka Coworking / Foto: Divulgação
Unidade da Eureka Coworking / Foto: Divulgação

CEO da Eureka Coworking, Daniel Moral explica que esses espaços ajudam as empresas a reduzirem custos e focarem no desenvolvimento de soluções criativas

A pandemia trouxe mudanças significativas no comportamento das corporações, consolidando práticas que continuam fortes até hoje. A Swile Brasil, em parceria com a Leme Consultoria, realizou uma pesquisa intitulada “Planeta Firma – Anuário de Benefícios Corporativos, Boas Práticas e Tendências para os Recursos Humanos”. O levantamento revelou que 33% das organizações adotam o modelo presencial, enquanto 32% optam pelo formato híbrido. Nesse contexto, os escritórios de coworking têm ganhado destaque por oferecerem a flexibilidade necessária para empresas que combinam dias presenciais e home office em suas rotinas.

“Espaços como os escritórios compartilhados e coworkings estão sendo preferidos por companhias em ascensão por funcionarem como incubadoras de inovação e colaboração”, afirma Daniel Moral, CEO e cofundador da Eureka Coworking, rede global do setor. “É um conceito de ambiente profissional que evoluiu desde os anos 2000 para uma indústria completa no pós-pandemia, demonstrando um potencial criativo gigantesco para organizações em processo de crescimento”, complementa.

Outros dados reforçam essa perspectiva para os próximos anos. Uma pesquisa do International Workplace Group aponta que 67% dos recrutadores têm percebido uma tendência crescente de profissionais deixarem empresas que retornam ao modelo presencial integral, com cinco dias por semana no escritório. Esse cenário evidencia o potencial transformador dos coworkings, que oferecem soluções flexíveis e alinhadas às novas demandas do mercado de trabalho.

Foco no core business

Um dos diferenciais que tornam os coworkings ecossistemas de amadurecimento de novos negócios é a sua economia em relação a um escritório tradicional. Profissionais que trabalham nesses espaços economizam em custos operacionais.

Para Moral, essa redução de gastos permite que as companhias possuam um ritmo de crescimento sem burocracias e empecilhos. “A agilidade é essencial em um mercado dinâmico e competitivo, então organizações como startups precisam de locais de trabalho que não travem os seus processos. A própria variedade de serviços compartilhados, como internet, limpeza e facilities, eliminam a necessidade de investimentos em infraestrutura própria, permitindo que as marcas foquem no que realmente importa: o negócio em si”, explica.

O especialista ainda destaca que os coworkings funcionam como “celeiros de ideias” por promoverem trocas profissionais que venham a contribuir com o desenvolvimento das empresas, como eventos, workshops, palestras e o próprio networking em geral. “É um espaço que reúne pessoas de diferentes áreas, que compartilham experiências e conhecimentos. Portanto, estimula a criatividade e abre margem para a produção de soluções originais, que suprem as demandas do mercado”, finaliza.

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