Diferença entre os que acreditam que a situação vai piorar e os que pensam que a situação do emprego permanecerá a mesma era de quatro pontos percentuais e agora chega a 16%
O morador da região Sudeste não está otimista com o nível de emprego do país para este último semestre do ano. De acordo com a última Pesquisa RADAR FEBRABAN, realizada no último mês, 45% da população acredita que o desemprego vai aumentar até o final do ano, enquanto outros 29% dos entrevistados dizem que o nível de emprego permanecerá o mesmo. É a maior diferença (16 pontos percentuais) já registrada pelo levantamento em sua série histórica.
Em junho, 40% disseram que o desemprego iria aumentar e outros 36% afirmaram que a situação permaneceria a mesma, diferença de quatro pontos percentuais. No atual levantamento, 23% disseram que o desemprego vai diminuir e 3% não responderam.
“O terceiro trimestre do ano foi marcado por tensões econômicas internas e também pela pressão externa, representada pelo anúncio de tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, o que afetou imediatamente vários setores da economia. A percepção desse contexto conturbado influenciou a percepção da população sobre o desemprego”, aponta Marcela Montenegro, diretora técnica do IPESPE.
A Pesquisa RADAR FEBRABAN é realizada trimestralmente pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) e mapeia a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia e prioridades para o país.