Recentemente, a B3 informou que pretende dobrar o número de day traders e swing traders no Brasil, passando dos atuais 350 mil para cerca de 700 mil investidores ativos nessas modalidades. Esse movimento vem impulsionando iniciativas que unem competição, simulação e educação para preparar novos participantes do mercado.
Torneios como a Copa Trader do BTG Pactual, com premiação milionária, e a Copa Brasil de Trade, organizada pela Trade Arena e Elliot Investimentos, ilustram como a gamificação se tornou um recurso de prática e aprendizado. Ao simular o ambiente real de negociações, essas competições permitem que iniciantes testem estratégias, aprendam a lidar com regras de gestão de risco e desenvolvam disciplina operacional.
O Brasil acompanha a tendência global: o número de investidores pessoa física cresceu mais de oito vezes desde 2017, passando de 600 mil para mais de 5 milhões em 2024. Além disso, cerca de 40% desses investidores têm até 35 anos, evidenciando a entrada de um público jovem e digitalizado, mais aberto a ferramentas como torneios e simulações.
Apesar da expansão, especialistas lembram que ainda existe um desafio importante: o desempenho em simuladores nem sempre se converte em resultados no mercado real, que exige preparo técnico e psicológico. Nesse contexto, surgem plataformas como a Trade Arena, que alia torneios oficiais a recursos de prática controlada, como a Conta Safe, em que é possível operar com valores reduzidos (a partir de R$ 25) e risco limitado.
“Nosso objetivo é criar um ambiente em que o investidor entenda o risco desde o primeiro contato. A Conta Safe ajuda a transformar a experiência em aprendizado concreto, com foco em disciplina e consistência, preparando o trader para quando decidir migrar para operações de maior porte”, afirma Gabriel Jardim, CEO e fundador da Trade Arena.
Com a intensificação do interesse em day trade e o incentivo de grandes players, o debate sobre formação de traders e regulação tende a ganhar cada vez mais espaço. O futuro do setor dependerá do equilíbrio entre o crescimento da base de investidores e a responsabilidade na sua preparação.
