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Crescimento e desafios: Coface analisa previsões econômicas para o 2° semestre

Patricia Krause, economista da Coface para América Latina / Foto: Divulgação
Patricia Krause, economista da Coface para América Latina / Foto: Divulgação

Webinar trouxe previsões e análises aprofundadas sobre os desafios e perspectivas econômicas na América Latina e América do Norte

Na manhã desta quinta-feira (13), a Coface, renomada empresa especializada em seguro de crédito e análise de risco, promoveu um evento virtual de grande relevância para o cenário econômico da América Latina e América do Norte. Com a participação dos economistas da Coface, Patricia Krause e Richard Nizard, além do diretor comercial Coface América Latina, Mariano Lastreto, o webinar trouxe previsões e análises aprofundadas sobre os desafios e perspectivas econômicas para as regiões no segundo semestre.

Richard Nizard, economista da Coface América do Norte, trouxe à tona a desaceleração da economia global como ponto de partida para sua análise. Ele ressaltou que, embora não haja previsão de recessão nos Estados Unidos, o país tem enfrentado uma redução de mercado. “A maioria dos países, como a China, apresentou uma recuperação após a crise de 2019, mas ainda permanecem abaixo das projeções de expansão. Enquanto isso, os Estados Unidos buscam resiliência para evitar uma recessão que possa impactar sua economia”, destacou Nizard.

Patricia Krause, economista da Coface para América Latina, complementou a visão de Nizard ao abordar os principais desafios e perspectivas da região. Ela apontou que países como Chile e Argentina estão enfrentando uma recessão, influenciada tanto pela situação da pandemia quanto por questões específicas, como o setor agrícola. “A inflação é um fator crucial a ser considerado nesses países, e é fundamental acompanhar o cenário inflacionário e seu impacto na economia”, afirmou a especialista.

Durante o evento, os economistas responderam a perguntas da audiência, esclarecendo dúvidas e fornecendo insights adicionais sobre as perspectivas econômicas. Ao serem questionados sobre a melhoria ou piora do cenário econômico em 2023, Nizard expressou otimismo gradual, enfatizando que é esperado um desempenho melhor do que o inicialmente previsto. Patricia, por sua vez, destacou que, apesar dos desafios, há expectativa de crescimento mais estável, embora ainda abaixo dos níveis pré-pandemia.

Outro tema abordado foi o setor automotivo, que tem enfrentado dificuldades globais. Os economistas ressaltaram as pressões nas margens e as preocupações com o consumo, especialmente na China, Europa e América do Norte. No entanto, eles também mencionaram melhorias e ajustes no setor, como a reabertura do mercado chinês e a estabilização dos preços dos veículos.

Além disso, os espectadores puderam acompanhar uma análise detalhada sobre as economias de países como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá e Peru. Essas análises aprofundadas consideraram aspectos como inflação, crescimento econômico, impactos políticos e setores específicos, como agricultura e construção.

O evento promovido pela Coface trouxe valiosas perspectivas econômicas para a América Latina e América do Norte no segundo semestre. Todavia, os economistas destacaram os desafios enfrentados pelos países da região, mas também apontaram para sinais de resiliência e possíveis melhorias.

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