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Crescimento no transporte de cargas: um novo horizonte para o mercado de seguros

Lula sanciona Lei que obriga contratação de seguro de carga por transportadores / Foto: Marcin Jozwiak / Unsplash Images
Foto: Marcin Jozwiak / Unsplash Images

O setor de transporte de cargas e logística encerrou 2024 com resultados positivos, impulsionado principalmente pelo modal rodoviário, que responde por 64% da movimentação de mercadorias no país. O segmento de combustíveis e derivados registrou alta de 10,23% até agosto, segundo o Observatório Nacional de Transporte e Logística, contrastando com a retração de 2,29% no transporte de grãos, afetado por fatores climáticos e oscilações no mercado agrícola.

Diante desse cenário, o segmento de apólices tem se mostrado um aliado para o setor logístico, proporcionando a segurança necessária em operações cada vez mais complexas.

“O crescimento aumenta a demanda por soluções robustas, mas também expõe fragilidades, como a necessidade de coberturas mais específicas e adaptadas à realidade de cada cliente”, explica Rogério Bruch, especialista do Grupo Fetra, referência no mercado de assessoria de seguros para transporte.

Bruch destaca que estamos atravessando um momento de transformação, impulsionado por tecnologias e pelas mudanças no perfil das operações logísticas. “O transporte de combustíveis, por exemplo, apresentou um crescimento expressivo no último ano, o que demanda apólices mais específicas, capazes de lidar com a complexidade e o alto valor dessas cargas. Por outro lado, a retração no transporte de grãos nos lembra que o mercado é dinâmico e sujeito a variações, seja por fatores climáticos ou pelas limitações da infraestrutura rodoviária. Precisamos estar sempre preparados para adaptar nossas soluções a essas realidades”, afirma.

O especialista também observa que a inovação é um dos principais fatores no desenvolvimento. “Hoje, a tecnologia é essencial. O uso de monitoramento por satélite, inteligência artificial e análise preditiva de riscos já faz parte da realidade de muitas operações. Isso não só aumenta a segurança, como também nos permite criar soluções mais assertivas e personalizadas para cada cliente”, afirma Bruch.

Apesar das oportunidades, o negócio precisa lidar com problemas estruturais, como as condições das estradas e o aumento de roubos de carga em algumas regiões. Para o Grupo Fetra, o momento é de alinhamento entre inovação, proximidade com os clientes e adaptação às dinâmicas setoriais.

“Estamos em uma posição privilegiada para enxergar o que está por vir. O mercado de seguros de transporte no Brasil tem potencial, mas precisamos estar atentos às mudanças e sempre prontos para oferecer soluções ágeis e eficientes. Afinal, movimentar o país com segurança é o que realmente importa”, conclui Rogério Bruch.

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