Cuidados ao investir em CDBs: dicas para proteger seu dinheiro e evitar riscos

Cuidados ao investir em CDBs: dicas para proteger seu dinheiro e evitar riscos / Foto: Burak The Weekender / Pexels
Foto: Burak The Weekender / Pexels

CDBs podem ser uma boa alternativa para quem busca segurança com potencial de rentabilidade, mas requer alguns cuidados

Qualquer investidor, independentemente do perfil, deve alocar parte do capital em ativos de renda fixa, já que eles oferecem segurança e previsibilidade e ajudam a proteger o patrimônio.

Nesse sentido, investir em Certificados de Depósito Bancário (CDB) pode ser uma excelente escolha! Eles funcionam como uma opção eficiente de investimento de renda fixa, uma vez que são consideravelmente seguros e oferecem uma boa rentabilidade.

No entanto, antes de investir em CDBs, é importante tomar alguns cuidados, como, por exemplo, avaliar o risco de crédito da instituição emissora, entender a liquidez do título e considerar o limite de cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Neste artigo, vamos explicar como investir com mais segurança e eficiência em CDBs e aumentar as chances de obter resultados consistentes com o perfil e os objetivos do investidor.

Vale lembrar que essas informações têm caráter educativo e de análise, mas não configuram uma recomendação de investimento.

O que são e como os CDBs funcionam?

Os CDBs são títulos de dívida emitidos por instituições bancárias a fim de captar recursos para financiar suas operações. Trata-se de um investimento de renda fixa considerado bastante seguro.

Na prática, ao adquirir um desses títulos, o investidor passa a ter um crédito junto ao banco emissor e, em compensação pelo dinheiro “emprestado”, recebe o valor aplicado acrescido da remuneração acordada previamente combinada no vencimento do título.

Risco de crédito e importância de avaliar a saúde financeira do banco emissor

Apesar de os CDBs serem consideravelmente seguros, existe o risco de crédito, ou seja, da instituição financeira que emite não pagar o investidor no fim do prazo.

Para evitar a inadimplência, é muito importante avaliar a saúde financeira e o histórico de pagamento do banco emissor. É recomendável priorizar instituições bancárias com boa avaliação de crédito (rating) e histórico sólido no mercado, uma vez que costumam ser mais confiáveis nesse sentido.

Cobertura do FGC: limites e condições

Além da previsibilidade, outro fator que contribui para a segurança dos CDBs é que eles são títulos protegidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos). Isso quer dizer que, se o banco emissor não conseguir honrar o pagamento, o FGC cobre esse valor, o que é uma garantia extra para o investidor.

Mas atenção: é preciso levar em conta o limite de cobertura do FGC, que é de até R$ 250 mil por CPF. Por isso, é importante não aplicar todo o dinheiro em títulos de um único emissor. Lembre-se de que a diversificação ainda é a melhor forma de mitigar os riscos dos investimentos.

Liquidez dos CDBs: como o prazo e a possibilidade de resgate antecipado afetam o investimento

Outros pontos a se considerar ao investir em CDBs são o prazo e a liquidez do título. Afinal, se o investidor precisar resgatar o título antes do vencimento, estará sujeito à marcação a mercado e à incidência de spread na recompra, que podem comprometer a rentabilidade da aplicação.

Marcação a mercado nada mais é do que a variação do preço dos títulos, sobretudo os prefixados e indexados à inflação, que costumam ser mais voláteis. O spread, por sua vez, é a diferença cobrada pela instituição na recompra do título.

Para driblar isso, pode ser interessante escolher CDBs com liquidez diária e/ou com prazos mais curtos, mas títulos de longo prazo podem ser adequados, desde que estejam alinhados aos objetivos e à tolerância ao risco do investidor, apenas que se deve alinhar o prazo com o objetivo do investimento.

Cuidados com taxas muito acima da média do mercado

Os bancos mais consolidados no mercado têm maior rating, mas, em compensação, costumam oferecer uma rentabilidade menor. Por isso, o investidor deve sempre avaliar com cautela CDBs que ofereçam retornos significativamente acima da média de mercado, pois isso pode ser um indício de que o investimento envolverá maior risco de crédito.

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