CVG-SP promove painel esclarecedor sobre o Open Insurance com a presença da Susep

Nuno David, Diretor de Marketing da MAG Seguros, atuou como mediador do encontro

Airton Almeida, diretor da Superintendência de Seguros Privados (Susep), apresentou as principais mudanças e impactos do Open Insurance no setor de seguros durante Café do Clube Vida em Grupo de São Paulo (CVG-SP). “Desde minha entrada, o superintendente me encarregou de atuar com cibersegurança, Open Insurance, Open Banking e afins. É preciso ter um normativo em comum entre todos os agentes. Com o Open Insurance, várias portas ficam abertas dentro do ecossistema. Outra pauta é a LRS – Letra de Risco de Seguros, um tipo de renda fixa, conhecido como CapBounds (títulos de catástrofe), onde é possível contratar garantias para o país para que o governo possa agir contra uma situação imprevista”, explicou Airton. “No mercado de seguros temos esses dispositivos para proteção de catástrofes climáticas, por exemplo. É uma oportunidade para o fundo verde da nossa Amazônia”, complementou.

“Agradeço a presença dos nossos convidados, seja pelo Airton representando a Susep, seja pelo Nuno, que além de executivo da MAG Seguros é um grande estudioso sobre o tema”, celebrou o Presidente do CVG-SP, Márcio Batistuti, ao enaltecer a série de oportunidades que o Open Insurance traz ao mercado segurador.

Chegada de novas beneméritas ao CVG-SP / Foto: Divulgação
Chegada de novas beneméritas ao CVG-SP
Azos Seguros é uma das novas beneméritas do CVG-SP
Azos Seguros é uma das novas beneméritas do CVG-SP

Além disso, Airton Almeida apresentou a estrutura básica do Open Insurance, semelhante a do Open Banking. “Assim sendo, as Sociedades Processadoras de Ordem do Cliente (SPOC) terão acesso aos dados dos participantes do Open Finance e do Open Insurance, respectivamente”, declarou ao evidenciar que o mercado de seguros está recuperando seu atraso em relação ao sistema bancário aberto.

Melhores ofertas ao cliente

“As sociedades seguradoras, por exemplo, irão conseguir disponibilizar melhores ofertas, uma vez que irão conhecer melhor sobre o cliente, em uma estrutura única”, demonstrou ao sinalizar a importância de expandir a universalização do alcance do seguro. “Não tenho dúvidas que essa interação vai ajudar um número cada vez maior de brasileiros a terem uma proteção básica de seguros que seja”, acrescentou o diretor da Susep.

Ainda segundo Airton, as seguradoras, EAPCs e sociedades de Capitalização tem seu credenciamento no Open Insurance obrigatório para sociedades S1 e S2, as demais terão adesão voluntária. Já as Sociedades Processadoras da Ordem do Cliente (SPOC) terão seu credenciamento segundo normativo específico. “A SPOC é uma corretora de seguros que faz a estruturação de dados e sua organização para auxiliar o corretor de seguros na comercialização dos seguros”, afirmou.

Fases do Open Insurance

Airton ainda compartilhou as três fases do Open Insurance, sendo a primeira fase ligada com o Open Data (Canais de Atendimento e Produtos Disponíveis). “Já na segunda fase, por exemplo, ocorre o Compartilhamento de Dados Pessoais, atendendo os dispositivos da proteção de dadas”, revelou. “Ao final de abril devemos implementar a terceira fase, com a iniciação de serviços permitindo a contratação, endosso, resgate ou portabilidade, pagamento de sorteio e até mesmo aviso de sinistro”, finalizou.

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