Bate-papo de especialistas e operadores do mercado paulista teve foco no crescimento do mercado de seguros de vida
O Clube Vida em Grupo de São Paulo (CVG-SP) promoveu mais uma edição de seu tradicional almoço, no Terraço Itália, destacando a evolução do setor de seguros de vida no Brasil. No evento, que contou com a participação de José Pires, diretor Comercial da Bradesco Vida e Previdência, e Anderson Mundim, Superintendente Executivo da Bradesco Vida e Previdência São Paulo/Sul, o talkshow “Com Vida” foi conduzido por Renato Barbosa, diretor de relacionamento com o mercado da entidade. Além do debate, o encontro foi marcado pela aprovação da prestação de contas do CVG-SP e o anúncio da Austral Re como nova benemérita da instituição.
Renato Barbosa iniciou o talkshow ressaltando o crescimento significativo da arrecadação no mercado de seguros de vida, impulsionado pela entrada de novos players. Ele destacou a maior diversidade de produtos, que têm se tornado cada vez mais atrativos para o consumidor. “Estamos vendo um movimento de expansão que torna o seguro de vida um item essencial na proteção das famílias brasileiras”, analisou Barbosa.
O diretor também aproveitou o momento para promover o Prêmio Seguro Paulista, que visa reconhecer os profissionais de seguradoras que atuam na linha de frente. Segundo Barbosa, o prêmio contará com indicações feitas por corretores, assessorias e plataformas de todo o Brasil, abrangendo as categorias de seguro de vida individual, grupo, odontológico e backoffice.
Perda de renda é a principal preocupação das pessoas
José Pires, da Bradesco Vida e Previdência, ofereceu uma análise sobre as oportunidades emergentes no mercado de seguros. Ele trouxe à tona dados relevantes sobre o panorama econômico brasileiro, como o número de 7,5 milhões de desempregados e 30 milhões de autônomos, ressaltando como esses números refletem na busca por novos produtos de seguro de vida, especialmente voltados para a proteção de renda.
“A principal preocupação de grande parte da população, hoje, é a perda de renda, principalmente entre autônomos. Isso demanda que corretores e seguradoras repensem seu papel para se fazerem presentes em momentos críticos da vida das pessoas”, comentou Pires. Ele também frisou que as mulheres demonstram uma preocupação maior com a segurança financeira para a aposentadoria, destacando a necessidade de produtos focados na proteção familiar e sucessória.
O papel do corretor como consultor do cliente
Pires também enfatizou o papel fundamental do corretor de seguros na expansão do mercado, afirmando que o profissional deve ser um verdadeiro consultor de confiança do cliente. “O corretor é decisivo na hora de guiar o consumidor em sua jornada com o seguro de vida. É essencial que ele conheça a fundo as necessidades do cliente e molde sua abordagem de acordo com isso”, apontou.
Outro ponto mencionado por Pires foi o crescente apelo comercial do auxílio funeral, que tem se mostrado um dos produtos mais procurados no segmento de seguros. Ele ainda ressaltou que a educação é a base para o sucesso no setor, incentivando corretoras a investirem em treinamentos contínuos para suas equipes.
Planejamento sucessório e adaptação da oferta
Anderson Mundim, por sua vez, trouxe uma perspectiva sobre a importância dos seguros de vida para o planejamento sucessório e a proteção familiar. Ele ponderou que a oferta do seguro de vida deve ser realizada logo no início da consultoria, como parte integrante do planejamento financeiro do cliente.
Mundim também mencionou as diferenças de abordagem conforme a região do Brasil. “Quando eu atuaava no Sul, a cobertura do seguro residencial era a mais procurada, especialmente em casos de roubos e vendavais. Já em São Paulo, a preferência é pelos serviços de assistência”, disse ele, destacando a importância de adaptar a oferta de seguros de acordo com as necessidades locais.
O almoço promovido pelo CVG-SP reafirmou a relevância do setor de seguros de vida no Brasil e trouxe à tona importantes reflexões sobre o futuro do mercado. Com uma expansão contínua e a entrada de novos competidores, a indústria tem oferecido produtos cada vez mais personalizados, que dialogam diretamente com as preocupações dos consumidores, sejam eles autônomos, empregados ou aposentados.
