Desastres naturais e sustentabilidade estão interligados na indústria de seguros e o mercado precisa estar ciente disso

Foto: Pixabay
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Consequências dos desastres naturais são variadas e graves e podem ser diretas e indiretas

Estudo publicado no portal Elsevier, na Austrália, abordou que a estreita relação entre sustentabilidade e desastres naturais é simultaneamente bidirecional e complexa, tendo uma importância primordial no domínio da economia. Os efeitos devastadores desses episódios estendem-se para além das regiões diretamente impactadas, influenciando a sustentabilidade e impedindo os esforços de recuperação.

As conclusões são de grande interesse para o governo e o setor de seguros, pois proporcionam a criação uma série de instrumentos para assegurar o retorno financeiro das seguradoras e dos mercados bolsistas ao longo de diferentes prazos, criando ferramentas necessárias para gerir melhor a oscilação dos preços das suas ações e do seu valor em risco.

As consequências dos desastres naturais são variadas e graves e podem ser diretas e indiretas. O mais importante é, sem dúvida, a perda de vidas humanas, mas as consequências dos episódios não param por aí. Elas afetam significativamente a estabilidade econômica da região atingida e daquelas que a ela estão interligadas de uma forma ou de outra (indiretamente), bem como a sua capacidade de recuperação e reconstrução de forma sustentável.

Sustentabilidade significa viver em harmonia com a natureza e ser capaz de satisfazer as necessidades presentes sem comprometer as necessidades das gerações futuras, esgotar recursos e por em perigo a vida das pessoas e empresas.

Danos ou destruição das infra estruturas básicas da região (estradas, pontes, edifícios, sistemas de abastecimento de água e energia, infraestruturas educativas, infraestruturas de saúde, etc.), podem causar interrupções prolongadas nos serviços básicos e dificultar o acesso a recursos essenciais.

Infelizmente, porém, a destruição de infraestruturas, de bens materiais e de colheitas, por exemplo, podem subsequentemente afetar a qualidade de vida geral das pessoas e a estabilidade financeira a longo prazo de uma região inteira.

Os desastres naturais muitas vezes levam a problemas de saúde física e mental entre os sobreviventes. Preocupações de saúde mais comuns incluem lesões, problemas respiratórios (por exemplo, poluição do ar ou crescimento de mofo) e um declínio geral no bem-estar mental (especialmente naqueles que perderam entes queridos).

Além disso, para aqueles que tiveram seus bens destruídos, encontrar abrigo temporário torna-se uma questão traumática, perturbando a sua rotina normal e causando estresse e ansiedade. As consequências psicológicas e emocionais (especialmente nas mulheres) incluem transtorno pós-traumático, depressão, incapacidade de tomar decisões, diminuição da percepção lógica, isolamento e falta de esperança para o futuro.

Detalhes do estudo da Elsevier no https://lnkd.in/dhRwFtk8.

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