Pesquisas indicam dados alarmantes para os próximos 20 anos
O Dia Mundial da Obesidade, comemorado em 4 de março, tem como objetivo conscientizar sobre a importância de uma alimentação saudável e equilibrada, além de incentivar a prática regular de atividades físicas. Essa data busca destacar o impacto que os maus hábitos alimentares e o sedentarismo têm na nossa saúde e bem-estar, afetando milhões de pessoas em todo o mundo.
De acordo com o Congresso Internacional sobre Obesidade (ICO), pesquisas indicam que, em 20 anos, 48% dos adultos brasileiros terão obesidade, e outros 27% estarão com sobrepeso, totalizando 75% da população adulta acima do peso.
Entre os adultos, também estão relacionadas crianças e adolescentes, com 50%, entre 5 e 19 anos com obesidade ou sobrepeso.
Segundo o cardiologista e especialista em nutrologia, Dr. Annibal Barros Junior, “a obesidade faz muito mal ao ser humano, causa problemas relacionados à saúde e pode também afetar o emocional, trazendo distúrbios e deixando a pessoa desanimada”.
A obesidade é uma condição complexa que resulta de uma combinação de fatores genéticos, comportamentais, ambientais e sociais. As principais causas incluem alimentação desequilibrada, sedentarismo, predisposição genética, fatores psicológicos e emocionais, desequilíbrio hormonal, por vício e até mesmo falta de sono.
“Quando analisamos o paciente, muitas vezes, a obesidade é o resultado de uma interação entre muitos fatores, e cada indivíduo pode ser influenciado por uma combinação única desses elementos. Combatê-la envolve uma abordagem integrada, que inclui mudanças no estilo de vida, intervenção médica e, em alguns casos, tratamento psicológico”, explica Dr. Annibal.
Além disso, o ambiente social, muitas vezes marcado pela falta de acesso a alimentos saudáveis e pela presença de alimentos baratos e calóricos, contribui ainda mais para a prevalência da obesidade. “A combinação desses fatores torna a obesidade um desafio complexo que exige uma abordagem integrada, que envolva mudanças no estilo de vida, políticas públicas de saúde, e tratamento adequado para prevenção e combate à doença”, finaliza o especialista.