Com cerca de 75% da população dependendo exclusivamente do SUS, o Brasil ainda enfrenta barreiras estruturais que comprometem os primeiros passos em direção a saúde e bem-estar
Neste 7 de abril, celebramos o Dia Mundial da Saúde com o tema definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para 2025: “Inícios Saudáveis, Futuros Esperançosos”. A escolha do tema reforça a importância dos cuidados desde os primeiros momentos da vida — da gestação à infância — e da construção de políticas públicas e sistemas de saúde que garantam condições dignas para que todos tenham a oportunidade de um futuro com bem-estar, qualidade de vida e dignidade.
Mas em um país como o Brasil, onde o acesso à saúde ainda é desigual, essa mensagem se torna um apelo urgente. De acordo com o IBGE, mais de 160 milhões de brasileiros dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda que o SUS seja um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo e um orgulho nacional por sua abrangência, ele enfrenta desafios severos: falta de infraestrutura, escassez de profissionais em regiões periféricas e filas crescentes para exames e cirurgias.
O resultado? Milhões de brasileiros enfrentam barreiras para iniciar sua jornada de cuidado em saúde de forma preventiva e contínua, o que impacta diretamente a expectativa e a qualidade de vida da população.
Do outro lado, cerca de 52 milhões de pessoas possuem acesso à saúde suplementar, por meio de operadoras como a Plano Brasil Saúde. Isso representa apenas cerca de 25% da população com acesso facilitado a consultas, diagnósticos e tratamentos em tempo adequado — um dado que evidencia o quanto ainda precisamos caminhar em direção à equidade.
Um estudo do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) mostra que mais de 60% das internações no SUS poderiam ser evitadas com ações básicas de atenção primária, como diagnóstico precoce e acompanhamento de doenças crônicas. Além disso, há uma lacuna preocupante no acesso à saúde mental, com um percentual ainda muito pequeno de investimentos públicos destinados a esse segmento.
Pesquisas mostram que os primeiros anos de vida são decisivos para o desenvolvimento físico, emocional e cognitivo de uma pessoa. E quando falamos de início, falamos também da gestação, da nutrição adequada, da vacinação em dia, do acompanhamento de saúde mental das mães, do acesso à atenção primária. Ou seja: de todo um ecossistema que precisa funcionar com fluidez para garantir que o futuro das novas gerações seja de fato esperançoso.
Diante desse contexto, o papel das operadoras de saúde torna-se ainda mais relevante como um complemento essencial ao sistema público, promovendo qualidade, agilidade, e principalmente, prevenção.
No Plano Brasil Saúde, entendemos que a saúde é um direito, mas também uma responsabilidade coletiva. Nosso compromisso vai além de oferecer uma rede ampla e qualificada de profissionais e instituições. Estamos presentes na vida dos nossos beneficiários com ações de promoção à saúde, programas de prevenção, atenção integral e um olhar humanizado para cada realidade. Acreditamos que saúde não se limita a tratar doenças, mas sim a promover vidas mais saudáveis, ativas e conscientes.