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Dia Nacional de Combate ao Câncer: boca e interior da cavidade oral também podem ser acometidos

ANS: 30,7 milhões de brasileiros possuem planos odontológicos e 50,3 milhões têm plano assistência médica / Foto: Freepik
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Dentista revela causas, vias de tratamento, incidência no Brasil e prevenção da doença

Com o intuito de conscientizar a população sobre a relevância do diagnóstico precoce e na prevenção contra o câncer, em 1988, o Ministério da Saúde criou o Dia Nacional de Combate ao Câncer, celebrado em 27 de novembro. A publicação Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, realizada pela mesma pasta, destacou que são esperados 704 mil novos casos de câncer no País para cada ano, até 2025. Os tipos mais comuns são o de mama, em mulheres, (10,5%) e próstata (10,2%) nos homens. A maior incidência da doença é na pele não melanoma, representando 31,3% dos casos.

Embora não seja o mais comum, o câncer também pode acometer a boca – afetando lábios, o interior da cavidade oral, glândulas salivares e orofaringe. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil tem a maior taxa de incidência na América do Sul, onde ocorrem 3,6 casos por 100 mil habitantes, além do segundo maior índice de mortalidade, representando 1,5 a cada 100 mil habitantes. Para contribuir com o esclarecimento sobre a doença e seu tratamento, a cirurgiã-dentista Regina Juhas, que é Superintendente de Gestão da Qualidade na Odontoprev, líder em planos odontológicos na América Latina, elenca quatro principais pontos sobre a doença:

  1. Causas: existem vários fatores que podem contribuir para o desenvolvimento dessa doença, como consumo excessivo de tabaco e bebidas alcoólicas, infecção por HPV, obesidade, déficit no consumo de frutas e vegetais, além da exposição solar contínua e desprotegida. Separados, esses fatores já simbolizam uma alta chance, mas quando combinados, potencializam o risco.

  2. Tratamento: para o tratamento precoce, é recomendado que a pessoa vá ao dentista caso encontre feridas pela boca que não cicatrizam e sangram por mais de 15 dias. Dessa maneira o profissional poderá avaliar a situação e seguir com o tratamento adequado, que pode ser por meio de uma cirurgia, como na grande maioria dos casos, ou radio e quimioterapia, além dessas formas combinadas, dependendo do estágio. Embora o tratamento da doença em si aconteça pelo acompanhamento com oncologistas, antes, durante e depois do processo é importante que o paciente continue sendo assistido também pelo dentista, principalmente por conta da prevenção e cuidado de problemas futuros que os efeitos das terapias podem gerar, como deixar os dentes e a gengiva mais sensíveis.

  3. Câncer de boca tem cura? Sim. É uma doença tratável e que, desde que o diagnóstico aconteça em estágios iniciais, oferece bons índices de cura. Porém, caso não seja tratado rapidamente, o câncer pode atingir outras regiões e tecidos, o que aumenta o risco de morte. A grande problemática é por tratar-se de uma doença, em muitos casos, silenciosa. Por isso, é importante lembrar que, independentemente de haver sintomas ou não, o mais indicado é ir ao dentista a cada seis meses.

  4. Quais sinais devem despertar atenção? Embora a doença possa acontecer de forma silenciosa, alguns fatores, sobretudo se recorrentes, valem o alerta, como: sangramentos frequentes e sem causa aparente em qualquer região da boca; nódulos no pescoço; feridas nos lábios e no interior da boca, que não cicatrizam por mais de duas semanas; manchas vermelhas ou esbranquiçadas e rouquidão persistente. Em casos mais extremos, o paciente pode sentir dificuldades até mesmo para falar, mastigar ou deglutir.

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