Cada vez mais pais e avós trocam o consumo imediato por investimentos que garantem autonomia e liberdade de escolha no futuro das crianças
A previdência complementar já não é mais sinônimo de velhice. Cada vez mais famílias estão descobrindo que esse instrumento pode ser usado para construir sonhos de curto, médio e longo prazo, seja da educação a um intercâmbio, de uma viagem a um período sabático. No Dia das Crianças, observa-se um movimento crescente de pais e familiares que buscam transformar presentes imediatos em investimentos para o futuro, ainda que, no Brasil, essa prática represente uma parcela pequena.
Atualmente, no país, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) reúnem mais de 8 milhões de participantes, segundo dados de 2024 da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Ainda assim, apenas 7% dos contratos de previdência privada têm como beneficiários crianças e adolescentes. O dado mostra que há um amplo espaço para crescimento e reforça a importância de iniciativas que aproximem o tema das novas gerações.
E não se trata apenas de acumulação financeira. A previdência também é um mecanismo de proteção: os pais podem contratar coberturas que asseguram que, mesmo em caso de ausência, os projetos desenhados para os filhos tenham chance de se concretizar. É transformar preocupação em legado e dar liberdade de escolha para que a criança, no futuro, construa sua própria história.
Para a Quanta Previdência, o contraste entre a média nacional e a sua própria base aponta uma transformação em curso na forma como as famílias brasileiras lidam com o planejamento de longo prazo. Hoje, a entidade conta com 24 mil participantes menores de 18 anos, o equivalente a 10% da sua base total de 238 mil clientes, o dobro da média nacional. “No Dia das Crianças, o consumo costuma girar em torno de brinquedos, roupas e eletrônicos. Mas, por trás da data, cresce um movimento silencioso e transformador: o de pais e familiares que estão escolhendo dar como presente não apenas algo para o agora, mas um futuro de oportunidades”, afirma Julia Ferreira, Head de Estratégia de Mercado da Quanta Previdência.
Julia destaca ainda, que ao antecipar o olhar para o futuro, a previdência deixa de ser associada apenas à aposentadoria. “Estamos falando de um instrumento que, em vez de estar atrelado apenas ao fim da vida, pode financiar conquistas muito antes disso. É um planejamento que dá autonomia e protege sonhos”, completa.
Futuro planejado desde o berço
E é exatamente essa autonomia que já faz parte da história de Natália Pereira, jovem jogadora de futebol do sub-17 do Corinthians. Natural de Florianópolis, ela descobriu cedo a paixão pelos gramados, aos sete anos, já sabia que queria ser jogadora e começou nas escolinhas da cidade. O talento e a determinação a levaram à base do Avaí, onde fez história como a primeira menina do Brasil a integrar uma categoria de base masculina de um clube profissional.
Hoje, aos 16 anos, veste a camisa do Corinthians e segue transformando sonho em trajetória. Desde que nasceu, sua família também se preocupou em planejar o futuro fora das quatro linhas, e foi assim que a previdência privada da Quanta entrou em sua vida. “Eu me sinto muito tranquila tendo algo planejado para o meu futuro desde cedo, porque é uma segurança muito grande”, conta.
Com o incentivo da mãe, Natália entende o valor de investir a longo prazo e já pensa em usar esse recurso para se aperfeiçoar no esporte, em cursos da CBF e formação técnica na área. “Dá uma sensação de estabilidade muito grande, sabendo que, se eu precisar de qualquer coisa, esse investimento vai estar lá para me ajudar”, completa.
Em tempos de incertezas econômicas e um futuro profissional cada vez mais imprevisível, planejar é também um gesto de amor. Neste Dia das Crianças, o desafio vai além da escolha do brinquedo: é transformar presentes em presente de futuro.
Planejar para o futuro: o exemplo que vem dos avós
Outro exemplo de como o olhar para o futuro pode começar dentro de casa vem do médico João Luiz Kras Borges, que decidiu transformar o planejamento financeiro em legado familiar. Cliente da Quanta desde 2011, ele mantém seu próprio plano de previdência e fez questão de estender o hábito aos filhos e, mais recentemente, aos quatro netos — Laura (15), Mariana (12), Pedro (8) e Marina (2).
“Programei, com o auxílio da equipe da Quanta, para que cada um deles tenha um plano no valor de 300 mil reais quando completarem 30 anos de idade”, explica. A decisão, segundo ele, é mais do que uma herança: é um estímulo à educação financeira e à responsabilidade com o próprio futuro. “Quero que eles vejam o exemplo e entendam a importância de investir em segurança e qualidade de vida. Sempre acreditei que o melhor exemplo é o que fazemos, e não o que dizemos”.
Para o avô, pensar no futuro das crianças é também ensinar que o planejamento é um ato de amor e de liberdade, a possibilidade de escolher, lá na frente, como e onde investir seus sonhos.
Histórias como as de Natália e do Dr. João mostram que pensar no futuro das crianças é também investir em um país com mais consciência financeira e menos improviso. Seja para apoiar sonhos que estão começando, seja para deixar um exemplo de longevidade e planejamento, a previdência privada se consolida como uma ferramenta que atravessa gerações. Neste Dia das Crianças, mais do que escolher um presente, é sobre escolher um propósito: o de garantir que cada passo dado hoje possa florescer em oportunidades amanhã.
