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Do planejamento estratégico ao compliance: os maiores erros na gestão financeira empresarial e o que fazer para não repetí-los

Rodrigo Kratzer, CFO da Transfeera. Crédito da imagem: Leoh Julio
Rodrigo Kratzer, CFO da Transfeera. Crédito da imagem: Leoh Julio

Segundo o IBGE, aproximadamente 48% das empresas brasileiras encerram suas atividades em até três anos por falhas no gerenciamento monetário

Erros recorrentes na gestão financeira impactam diretamente a sustentabilidade das empresas. Segundo os dados mais recentes do IBGE, aproximadamente 48% das empresas brasileiras encerram suas atividades em até três anos, sendo que a falta de organização no gerenciamento financeiro é apontada como uma das principais causas. Além disso, 25% dos empreendedores que fecharam seus negócios atribuíram a falência à ausência de uma gestão monetária adequada.

Rodrigo Kratzer, CFO da Transfeera, fintech que fornece soluções de pagamentos para empresas, observa que muitos desses erros decorrem da ausência de planejamento estratégico e da resistência à adoção de tecnologias financeiras. Segundo ele, esses dois fatores podem resultar em ineficiência, erros manuais e falta de controle sobre as finanças.

“A digitalização libera tempo para que o time financeiro se concentre em atividades de maior valor agregado, como análise de dados e planejamento estratégico. A tecnologia é essencial para garantir escalabilidade e competitividade no mercado”, enfatiza Kratzer. “Automatizar tarefas como conciliação bancária, geração de relatórios e processamento de faturas aumenta a precisão das informações financeiras e otimiza o tempo da equipe para ações estratégicas”, completa.

Negligenciar o compliance é outro erro grave. A falta de políticas internas, treinamentos e auditorias pode acarretar multas, prejuízos reputacionais e processos judiciais. O compliance financeiro e a conformidade regulatória são influenciados por exigências legais e demandas por transparência. Para Kratzer, os gestores financeiros devem implementar políticas internas, realizar treinamentos e adotar sistemas que assegurem o cumprimento das normas fiscais e regulatórias, além de executar auditorias para revisão periódica das práticas empresariais.

“O compliance é um pilar fundamental para construir confiança entre a empresa e seus investidores, parceiros comerciais e funcionários. Práticas claras de reporting, sistemas integrados que garantam a consistência dos dados e comunicação proativa dos resultados e estratégias são medidas que fortalecem o relacionamento com os stakeholders e podem resultar em melhores condições de financiamento e novas oportunidades de parceria”, finaliza o CFO da Transfeera.

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