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Dólar abaixo de R$ 6: momento é apropriado para iniciar compra da moeda se você pretende viajar para o exterior

Renda fixa nos EUA: título similar ao CDB rende 5,65% em dólar / Foto: Alexander Mils / Unsplash Images
Foto: Alexander Mils / Unsplash Images

Para diretor da mesa de câmbio da Planner Investimentos, persistência do novo patamar da ainda depende de questão fiscal

recente redução do dólar, (na última sexta, a cotação de fechamento foi de R$ 5,94, reflete uma leitura de mercado de que o tom do presidente Donald Trump em relação a uma possível guerra comercial com a China veio mais “ameno” do que se imaginava. Fica difícil, no entanto, cravar se esse momento da moeda americana abaixo de R$ 6 veio para ficar. Portanto, para quem pretende se programar para uma viagem ao exterior, o momento é apropriado para iniciar compras.

Segundo Douglas Ferreira, diretor da mesa de câmbio da Planner Investimentos, o mercado reagiu positivamente a pontos específicos mencionados recentemente por Trump, como a intenção de taxar importações da China e a disposição de dialogar com o presidente chinês, Xi Jinping, para um possível acordo comercial. “O mercado enxergou as declarações como um sinal de maior estabilidade nas relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo, o que favoreceu o aumento do fluxo financeiro em mercados emergentes, como o Brasil”, explica Douglas.

Apesar do alívio momentâneo, Douglas destaca que o cenário ainda apresenta incertezas, tanto externas quanto internas e, diante disso, fica difícil prever se o atual patamar da moeda americana irá persistir. “A permanência desse recuo da cotação é questionável, especialmente considerando os desafios fiscais do Brasil, que continuam sendo um fator de atenção para investidores”, avalia.

Compras graduais

Por isso, para quem planeja viajar ao exterior, o especialista recomenda aproveitar as oportunidades de compra da moeda estrangeira gradualmente.

“A estratégia é sempre a mesma: adquirir a moeda aos poucos, mesmo durante períodos de queda, para diluir os riscos e tirar proveito das oscilações de mercado, que devem persistir ao longo do ano, dependendo dos desdobramentos nos cenários interno e externo. Dessa maneira, é possível minimizar, em alguma medida, o impacto das oscilações, evitando comprar tudo de uma só vez em um momento de alta. A estratégia reduz a exposição a variações bruscas”, orienta.

Com um ano que promete movimentos intensos no mercado cambial, a orientação é acompanhar de perto os indicadores econômicos e aproveitar as oportunidades conforme elas surgirem.

Cartão ou moeda em espécie?

Uma opção para se proteger de uma eventual nova alta do dólar, antes ou durante uma viagem ao exterior, é investir em um fundo cambial, que, por sua vez, aplica 80% de seus recursos em ativos vinculados a moeda americana.

Já para os pagamentos no pagamento no exterior, em si, Ferreira aponta que a compra de dólar em espécie ou a abertura de uma conta no exterior são as opções mais vantajosas. Para se ter uma ideia, o IOF (imposto sobre operações financeiras) para compras em espécie é de 1,1%, enquanto o uso de cartão pré-pago ou de crédito internacional tem uma alíquota mais alta, de 4,38%.

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