Confira análise semanal dólar de Luiz Felipe Bazzo, CEO do transferbank
Brasil
Na segunda-feira (13), houve uma recuperação na bolsa, que subiu 0,48%, atingindo 128.213 pontos durante a tarde, impulsionada principalmente pelas ações ligadas a commodities após o minério de ferro fechar em alta em Dalian e o petróleo também mostrar recuperação.
Na quarta-feira (15), a turbulência na Petrobras com a saída do CEO Jean Paul Prates, trazendo incerteza para a companhia, afetou a bolsa brasileira. O Ibovespa, benchmark da bolsa brasileira, chegou a cair 1,16%, ameaçando perder os 127 mil pontos.
O mercado de ações teve uma semana tensa. Apesar do cenário positivo nas bolsas internacionais, a bolsa brasileira fechou em baixa, puxada pelas ações da Petrobras durante a quarta-feira.
O Ibovespa futuro abriu em alta nesta sexta-feira (17), mas logo depois virou para queda. Às 9h53, apresentava baixa de 0,21%, aos 128.850 pontos.
Dólar
O dólar fechou com leve queda de 0,13% na segunda-feira (13), cotado a R$ 5,15. No mês, a moeda americana recuou 0,81% em relação ao real.
Na terça-feira (14), o dólar caiu 0,39% e encerrou o dia cotado a R$ 5,13, após a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central pela manhã. A ata era muito aguardada pelos investidores após o racha na votação causar grande instabilidade no mercado e pressionar os preços dos ativos.
O dólar zerou seus ganhos frente ao real na quarta-feira (15), depois que importantes dados de inflação dos Estados Unidos vieram um pouco abaixo do esperado, compensando notícias sobre a troca de comando da Petrobras (PETR4), que levantaram temores de interferência política na estatal. O dólar encerrou a quarta-feira (15) vendido a R$ 5,137, com alta de apenas 0,12%.
Já na quinta-feira (16), o dólar comercial terminou o dia com queda de 0,13%. O dólar voltou a cair após a alta de quarta-feira em relação ao real, em um movimento novamente contrário ao da divisa norte-americana na comparação com as principais moedas do mundo, que ficou com o DXY em alta de 0,15%.
O dólar acelerou sua queda frente ao real nesta sexta-feira (17), após recuar ligeiramente na abertura, depois que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo publicada nesta manhã que não pode antecipar novos cortes na taxa Selic.
Às 11h26 (de Brasília), o dólar à vista caía 0,45%, a R$ 5,1079 na venda. Na B3 (BVMF:B3SA3), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento recuava 0,38%, a R$5,120 na venda.
Na entrevista, Campos Neto disse que o BC precisa “de tempo, serenidade e calma para saber como as variáveis vão se desenrolar” até a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em junho. Ele afirmou ainda que nunca avisou o governo sobre mudanças de orientação futura, algo que considera uma prerrogativa do BC autônomo.
No final do dia, o dólar operou perto da mínima: R$5,104 (compra e venda) – a mínima do dia foi de R$5,103.