Investidor precisa ter atenção em diversos detalhes para não correr riscos
Os primeiros meses do ano já passaram e milhares de brasileiros buscam, pelas aplicações financeiras. Tanto a economia nacional quanto a internacional passam por momentos de transformações. Mesmo com a Ibovespa encerrando o ano passado com um crescimento de 5%, o cenário atual da economia brasileira segue pressionado. Segundo Rafael Góis, CEO do Grupo Fictor, um dos motivos para isso é a mudança da política econômica com um novo governo, que está em processo de formatação da agenda para atingir o superávit fiscal dos próximos anos. Contribuindo assim, com a redução real da SELIC e consolidando um cenário de sustentabilidade, com inflação controlada.
O CEO da holding de participação e investimentos especializada em gestão empresarial destaca que o mercado financeiro está em mudanças, mas com perspectiva para novos investimentos, principalmente, em mercados setoriais. “Acredito que com o cenário que se apresenta há diversas oportunidades no setor de infraestrutura, como energia, portos e saneamento que devem surgir, mas é preciso analisar bem o desenvolvedor que será investido”, complementa.
Segundo Góis, o investidor precisa entender o seu perfil de investimento e realidade do mercado para tomar as decisões. “Cabe ao investidor entender o momento e a sua vocação perante as oportunidades e, muitas vezes, preparar um portfólio para uma previsão futura, sem que o otimismo ou o pessimismo tenham influência sobre o processo”, destaca.
Avaliações de investimento dentro da companhia.
O CEO da Fictor afirma que no último trimestre do ano passado cogitou investir no setor de varejo, com abertura de lojas. Segundo ele, durante os processos finais para a efetivação, a companhia reavaliou a situação e não seguiu com o investimento.
“Fizemos valer o lema “sempre é momento de investir, mas investir de acordo com o cenário que se está posto”. Desta forma, diversos fatores contribuíram para um grau de risco delicado, ainda mais quando se tem como ideia a criação de franquias, como era o nosso caso. Ao realocarmos nosso tempo, dinheiro e esforço das lojas para a indústria que já atuamos, novas oportunidades de expansão e inovação nos foram apresentadas. Oportunidades essas que muitas vezes poderiam ter passado batidas se nosso foco estivesse em uma área ainda não explorada pelo Grupo no presente momento”, finaliza Góis.