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eBaoTech apresentou tendências e desafios do Embedded Insurance durante o CQCS Insurtech & Inovação

Weliton Costa, Business Development Director LATAM da EbaoTech / Divulgação
Weliton Costa, Business Development Director LATAM da EbaoTech / Divulgação

Multinacional aproveitou a realização do maior encontro de inovação em seguros da América Latina para apresentar sua visão a respeito do tema

Uma modalidade que permite ao consumidor contratar um seguro na hora de comprar outro produto. Aprontado como “a bola da vez” no mercado segurador brasileiro, o Embedded Insurance foi um dos temas debatidos durante o CQCS Insurtech & Inovação, que terminou no dia 26 de outubro de 2022.

Weliton Costa, Business Development Director LATAM da EbaoTech; Camila Calais, sócia do Mattos Filho; e Suellen Ferri, gerente de Digital e Growth da BMG Seguros foram os especialistas convidados para debater o painel “O que esperar do Embedded Insurance”.

Fazendo uma análise macro do setor, Weliton disse que algumas previsões mostram que esse tipo de seguro embedded tem um potencial global de prêmio estimado em cerca de US$ 3 trilhões em 2030.

“Tivemos um acelerador desse processo. A pandemia trouxe a necessidade de digitalização no nosso dia a dia e mudou o hábito de consumo das pessoas, que migraram para compras online. Neste canal de distribuição, o seguro se fez parte integrada das compras digitais”, justificou.

Segundo ele, essa tendência é mundial e está crescendo também no Brasil, principalmente porque a maioria dos produtos de linhas de consumo para o segmento PME podem tornar-se embedded.

Entre as oportunidades que esse segmento oferece estão o grande potencial de crescimento e a menor concorrência de commodities, tanto pela necessidade de desenvolver produtos tailor made para atender as necessidades da oferta, quanto de ter que configurar produtos direcionados. Já entre os desafios, Weliton destacou a complexidade de alguns produtos e processos; a estrutura regulatória, que ainda é conservadora; a cultura de aversão ao risco e a tecnologia desatualizada.

“Para ter sucesso nesse modelo de negócio é preciso alinhar volume, variação e velocidade. Sem um desses itens, o processo fica comprometido e a chance de sucesso cai bastante”, alertou.

Na jornada de venda de produtos desenhada para uma seguradora cliente, por exemplo, o objetivo era fazer o lançamento, mas sem causar grandes impactos na operação que já existia. Então, a eBaoTech manteve a recepção dessa produção por arquivo, modernização posteriormente para o online, utilizando APIs, seguindo o roadmap e plano do cliente.

“Esse modelo de negócio permitiu que a seguradora emitisse um milhão de apólices em pouco mais de um ano, 14 meses de operação, com um prêmio emitido na ordem de R$ 64 milhões. No produto garantia estendida, a integração foi feita por arquivo no primeiro momento; enquanto no prestamista todo o processo de emissão é online via API”, concluiu.

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