Multinacional referência em tecnologia para seguros quer agregar experiência em outros mercados para impulsionar o setor no Brasil
A eBaoTech avalia o desenvolvimento de parcerias para impulsionar o segmento de seguros agrícolas no Brasil, onde apenas 15% das plantações são seguradas. Considerada líder no setor de tecnologia para seguradoras, a multinacional acredita que pode agregar sua experiência em mercados mais maduros e ajudar no desenvolvimento deste nicho no país.
Com a crescente digitalização dos seguros – especialmente devido a introdução recente de IoT (internet das coisas) e da Inteligência Artificial – a eBaoTech avalia que poderia ter um crescimento considerável nesse segmento se pudesse ofertar suas tecnologias aos grandes players do setor.
“Como disse recentemente nosso CRO, Rajat Sharma, todas essas tecnologias de seguros agrícolas são casos de uso massivo e já estamos vendo isso acontecer em outros países. Podemos ser a ponte para trazer novas tecnologias e complementar o que está acontecendo no Brasil com as imagens geoespaciais, baseadas em satélite, por exemplo”, lembrou Weliton Costa, diretor de Desenvolvimento de Negócios América Latina.
Segundo ele, através dessa tecnologia seria possível prever reclamações e fraudes, entre outras coisas. “Ao fazer a análise de dados geoespaciais, algo que ainda não é comum no Brasil, podemos ter um crescimento expressivo, somente diminuindo despesas com situações que já podem ser previstas e poderiam ser evitadas”.
Atualmente, a eBaoTech atende 15 seguradoras brasileiras – como HDI, AIG, BS2, AKAD e Zema Seguros – incluindo as aprovadas mais recentemente no Sandbox da Superintendência de Seguro Privados (Susep), como Darwin e 88i.
Recentemente, a companhia também manifestou seu interesse em utilizar sua plataforma digital InsureMO para ofertar produtos de seguros em canais que ainda não são muito utilizados com esse objetivo, como empresas de comércio eletrônico, telecomunicações, transporte e fintechs, por exemplo. “Queremos multiplicar o volume de vendas nos próximos anos e essa questão do seguro agrícola faz parte dessa conta”, concluiu.