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Economia circular por mulheres

Instituto SustenPlást/ Foto: Divulgação
Instituto SustenPlást/ Foto: Divulgação

Evento “Mulheres que Transformam” reuniu mais de 50 mulheres e teve a participação da Gerente do Instituto SustenPlást, Simara Souza

“Economia é o contrário de desperdício”. Essa foi a frase que deu início a fala  da Gerente do Instituto SustenPlást, Simara Souza, no painel “A Participação e Importância da Mulher na Economia Circular: Desafios e Oportunidades” no evento “Mulheres que transformam: A liderança feminina na indústria e sua importância na circularidade e ESG”, que aconteceu nesta terça-feira (3), em Porto Alegre.

Obstinada em promover ações modificadoras de comportamento de massa, Simara salientou sobre a importância da Economia Circular para a sociedade. “Estamos falando de um conceito novo de algo que sempre existiu. Hoje muito se fala em Economia Circular, algo que é ótimo, no entanto, essa prática já existe há milhares de anos. É algo que nossos antepassados faziam automaticamente e, por isso, trazê-la para o nosso cotidiano é mais simples do que parece”, comentou. 

Embora esteja à frente do Congresso Brasileiro do Plástico, Simara também destaca a participação da mulher em ações do Instituto SustenPlást, como o programa Tampinha Legal e Copinho Legal. “O trabalho é desenvolvido massivamente por mulheres, seja nas entidades assistenciais cadastradas nos programas ou nas empresas apoiadoras. Hoje, os mais de R$3 milhões de reais que já foram destinados através do Tampinha Legal, por exemplo, deve-se ao empenho e dedicação de muitas mulheres unidas pelo mesmo propósito”, explicou Simara. 

O evento reuniu mais de 50 mulheres que criaram conexões e debateram sobre a jornada feminina na indústria de transformação, diversidade de gênero no ambiente de trabalho como uma prática de ESG e qual o lugar da mulher no desempenho da Economia Circular.

O Tampinha Legal é realização do Instituto SustenPlást com o apoio do Movimento Plástico Transforma. Através de ações modificadoras de comportamento de massa, aumenta os níveis de esclarecimento quanto ao material plástico e seu destino adequado, proporcionando que a economia circular ocorra na prática.

Todos os segmentos da sociedade são convidados a recolher tampas plásticas e destiná-las para entidades assistenciais do terceiro setor cadastradas no Tampinha Legal, que busca a melhor valorização de mercado para o material. Os valores obtidos são destinados integralmente para as entidades assistenciais participantes sem rateios de material ou repasses de valores. O programa não recebe comissões e/ou gratificações sobre o material coletado. No primeiro semestre de 2023 ultrapassou R$3 milhões de reais destinados 100% para as entidades assistenciais participantes.

Recentemente, lançou no Núcleo Porto Alegre/RS, o Copinho Legal que, seguindo o modelo do Tampinha Legal, destina os recursos obtidos com a venda dos descartáveis plásticos (copos, pratos e talheres) para as entidades assistenciais participantes. O Tampinha Legal atua no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Goiás, Distrito Federal e Bahia.

Em Porto Alegre, o Tampinha Legal conta com o apoio estratégico da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais da FIERGS. Além do aplicativo (Android e iOS) e site (tampinhalegal.com.br), onde pode-se localizar várias informações tais como os pontos de coleta mais próximos, entidades assistenciais e empresas participantes, etc. Também é possível acompanhar o Tampinha Legal por redes sociais, como YouTube, LinkedIn, Twitter, Instagram, Facebook e TikTok.

Otávio Fortes Leal/ Foto: Divulgação
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