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Elevação da inflação e dos juros impactam o setor de consórcio

Tatiana Schuchovsky Reichmann, CEO da Ademicon / Foto: Divulgação
Tatiana Schuchovsky Reichmann, CEO da Ademicon / Foto: Divulgação

Confira artigo de Tatiana Schuchovsky Reichmann, CEO da Ademicon

Não é de hoje que os noticiários e demais meios de comunicação têm abordado o tema da inflação e como ela impacta no cotidiano da população, com a alta dos preços. O aumento das taxas de juros, tendo a Selic como exemplo, também interfere diretamente no poder de compra dos brasileiros. Uma das áreas afetadas neste quesito é o financiamento que, devido às oscilações, apresenta acréscimo nos valores dos bens.

Segundo o último Boletim Focus, do Banco Central (Bacen), economistas aumentaram a estimativa de inflação para 2024 e 2025, e passaram a projetar uma expansão da economia próxima de 3% neste ano. No que se refere exclusivamente à taxa Selic, para o fechamento de 2024, a projeção do mercado é de que o juro básico fique em 11,25% ao ano, o que indica novos reajustes.

Diante desta prospecção e por não estar atrelado aos juros, o setor de consórcio acaba sendo impactado positivamente por este panorama, uma vez que, por meio dele, é possível manter o poder de compra do brasileiro. Se por um lado o consumidor tem dificuldade de adquirir um imóvel ou veículo via financiamento, por exemplo, a partir da modalidade ele consegue realizar a aquisição de forma acessível.

Isso porque, em sua essência, o consórcio é isento de juros, ou seja, ao contrário de outras opções de crédito, o pagamento das parcelas e o valor final disponibilizado, com atualização de crédito, não estão atrelados às variações de mercado. Nesse cenário, o consumidor ganha fôlego para realizar compras ou até mesmo contratar serviços sem onerar o orçamento. Outra vantagem do produto é o planejamento financeiro. A partir dele, o consorciado consegue realizar o pagamento das parcelas de acordo com sua realidade financeira.

Podemos dizer ainda, que o consórcio, em meio à elevação de juros e inflação, momento em que a população enxuga seu orçamento e adia a contratação de alguns serviços devido à alta dos preços, funciona como um mecanismo para manter o aquecimento da economia.

Neste sentido, ele consegue suprir a necessidade e a demanda de consumo dos brasileiros e, com sua versatilidade, é possível usá-lo em diversas situações, como na contratação de serviços, que vão desde cursar uma graduação, realizar um procedimento estético ou até planejar uma festa ou viagem.

Além disso, o crédito adquirido também pode ser usado para investimento e fonte de renda fixa. Inclusive, uma parcela de consorciados já utiliza os valores para aplicação em carteira de imóveis para aluguel, obtendo lucro e conquistando uma aposentadoria imobiliária. Desta forma, a capitalização por meio do consórcio é uma estratégia que possibilita ao cliente manter sua situação financeira saudável, mesmo em meio à alta de juros e inflação.

Por isso, diante do cenário de juros elevados, que acarreta uma série de questões econômicas para o desenvolvimento do país, podemos concluir que a modalidade é uma alternativa viável para evitar a desaceleração da economia já que, apesar das projeções negativas, consegue oferecer ao brasileiro ferramentas para manter o consumo, promovendo a democratização do acesso ao crédito.

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