Cenário nacional também registrou baixa de -2,4% no período
De acordo com o Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian, três das quatro Unidades Federativas (UFs) do Sudeste apresentaram alta na busca pelo recurso financeiro. O destaque ficou com o Espírito Santo, que registrou crescimento de 28,9%. Minas Gerais foi o único estado que apresentou queda, com baixa de -5,6%. Confira, abaixo, os dados completos da região:
Ao olharmos para o cenário nacional, a baixa foi de -2,4%, sendo que as “Médias” empresas apresentaram o maior aumento na procura (17,9%), seguida pelas “Grandes” (14,0%). Já as “Micro e Pequenas” mostraram redução de -3,0%. Veja o detalhamento a seguir:
“Nos meses de janeiro e fevereiro tivemos alta na procura pelo recurso financeiro, mas em março vivenciamos essa queda, reflexo da inadimplência que, apesar de estar se mantendo estável, ainda não registrou queda. Esperemos que o cenário melhore a partir do segundo semestre”, explica o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.
Na análise por setores, a categoria “Demais” – que contempla empresas do segmento “Primário”, “Financeiro” e do “Terceiro Setor” –, teve aumento de 4,7%, seguida por “Serviços”, que cresceu 2,0%. “Comércio” e “Indústria” tiveram queda de 7,2% e 6,6%, respectivamente.
Na visão por Unidades Federativas (Ufs), apenas seis estados apresentaram crescimento no período: Espírito Santo (28,9%), Rio de Janeiro (8,2%), Acre (6,9%) São Paulo (2,8%), Amazonas (2,5%) e Maranhão (0,5%). Nas últimas posições, ficaram Distrito Federal (-19,3%), Mato Grosso do Sul (-18,7%) e Ceará (-12,5%). Confira os dados no gráfico abaixo:
Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.
Metodologia do indicador
O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito é construído a partir de uma amostra significativa de CPFs, consultados mensalmente na base de dados da Serasa Experian. A quantidade de CPFs consultados, especificamente nas transações que configuram alguma relação creditícia entre os consumidores e instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras, é transformada em número índice (média de 2008 = 100). O indicador é segmentado por região geográfica e por classe de rendimento mensal.
“Serasa Ponto a Ponto” explica faixas de pontuação
Muitos donos de negócios, interessados em melhorar a situação financeira de suas empresas, podem se perguntar: como o Score PJ funciona? Como consultar essa pontuação para companhias? Dá para ter uma nota maior? Como cuidar melhor da saúde do negócio? Para ajudar os empreendedores a entenderem melhor esses números e como podem contribuir para o aumento do score PJ da sua empresa, a Serasa Experian lançou a funcionalidade “Ponto a Ponto”, dentro da interface de consulta.
A funcionalidade traz a explicação de cada faixa de classificação, os motivos que podem acarretar a queda ou o aumento da pontuação e as orientações sobre medidas possíveis para manter ou melhorar a situação. A pontuação do Score para CNPJ vai de 0 a 1.000, em que quanto maior o valor, maior o nível de confiança que a empresa apresenta. Os critérios utilizados para avaliação do Score PJ, ainda segundo Cleber Genero, são:
- Existência de dívidas vencidas negativadas;
- Consultas à Serasa Experian;
- Faixa etária do consumidor;
- Cadastro Positivo devidamente aberto;
- Dados cadastrais do consumidor atualizados;
- Registros de pagamento de contas em dia;
- Avaliações de crédito frequentes;
- Existência de processos judiciais envolvendo o indivíduo;
- Cadastro de emissão de cheques sem fundo.