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Em reunião com Lula e Fávaro, empresas do agronegócio relatam que política sustentável do governo impulsionou comércio

Em reunião com Lula e Fávaro, empresas do agronegócio relatam que política sustentável do governo impulsionou comércio/ Foto: Divulgação
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Combate ao desmatamento, mudança da matriz energética e investimentos do setor foram temas da reunião no Palácio do Planalto

Em reunião no Palácio do Planalto na tarde desta quarta-feira (08), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, receberam a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

Representantes de algumas das principais empresas do agronegócio brasileiro e internacional, aproveitaram o encontro para agradecer o presidente Lula pela postura do governo federal em relação à questão ambiental.

“Eles vieram parabenizar o presidente pela política ambiental de repressão ao desmatamento ilegal, que dificultava a comercialização dos produtos brasileiros do agro, principalmente o óleo de soja, o farelo de soja e depois os desdobramentos com carnes”, comentou Fávaro.

De acordo com o ministro, nestes dez primeiros meses do governo, o setor já sentiu o reflexo na melhoria do comércio motivada por uma política respeitosa, rigorosa com o crime ambiental, mas que, por outro lado, cria oportunidades para quem investe em sustentabilidade.

Nesta linha, um dos principais temas da reunião foi uma matriz energética limpa e o biocombustível brasileiro.

Responsável por 65% do esmagamento de soja, 70% do trading e 35% do biodiesel brasileiro, a Abiove informou que está pronta para aumentar a mistura de biodiesel ao diesel. A proposta aprovada no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em fevereiro deste ano prevê o aumento escalonado da mistura até 2030 levando em conta, também, a demanda. Para isso, a associação anunciou um investimento de US$ 10 bilhões nos próximos anos.

“Agora a gente está vendo que os empresários, por conta própria, resolveram assumir a responsabilidade de ganhar dinheiro com a nova fonte de energia em que o Brasil é Imbatível”, disse o presidente Lula durante a reunião.

Além do investimento na produção de etanol de milho e de cana de açúcar, o setor se dispôs a investir também em infraestrutura logística e já sinalizou a adesão ao programa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para a conversão de pastagens de baixa produtividade.

Recuperação de Pastagens

Conforme o presidente, a agricultura brasileira é capaz de produzir biocombustíveis e alimentos em grande escala, sem invadir áreas de proteção.

“Como somos um país muito competitivo nessa área, temos que utilizar isso a nosso favor e fazer as coisas que temos que fazer. A gente pode recuperar terra, financiar”, destacou Lula.

Considerado o maior programa de produção sustentável de alimentos do mundo, o projeto que será oficialmente lançado nos próximos dias já tem a adesão de investimentos nacionais e internacionais.

A proposta é que sejam incorporados à área de produção mais 40 milhões de hectares de pastagens degradadas ou de baixa produtividade nos próximos 10 anos, intensificando a produção de alimentos sem avançar no desmatamento sobre as áreas já preservadas e com práticas que levem não emissão de carbono.

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