A Climatempo, como maior empresa de meteorologia privada, aumenta seu portfólio trazendo uma solução de ponta-a-ponta do diagnóstico ao monitoramento climático
Com reporte obrigatório em 2027 trazendo como referência o ano de 2026, os famosos cadernos S1 e S2 do IFRS pressionam as Companhias.
As empresas de capital aberto têm pouco tempo para se preparar para a entrada em vigor, a partir de 2026, dos novos padrões globais IFRS S1 e S2, também conhecidos no Brasil como CBPS 01 e CBPS 02, que estabelecem requisitos para a divulgação de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade e riscos e oportunidades climáticas. No país, esses padrões foram incorporados por meio da Resolução CVM 193/23 e a Resolução CMN nº 5.185/2024, tornando sua adoção obrigatória a partir de 2027, com base em dados de 2026. Essas normas refletem a crescente pressão global por transparência, comparabilidade e robustez na gestão de riscos ESG, especialmente os climáticos, com impactos diretos na confiança do investidor e no custo de capital das organizações.
Diante deste cenário, a Climatempo, a maior e mais reconhecida empresa de consultoria meteorológica do Brasil e da América Latina, ampliou o seu escopo de forma a apoiar as empresas com uma estratégia de resiliência climática completa, de ponta-a-ponta, partindo do diagnóstico dos riscos, passando pela valoração financeira e chegando ao monitoramento climático como ferramenta fundamental para dar tração aos planos de ação do Plano de Adaptação Climático, essencial para o cumprimento das normas.
O impacto financeiro direto associado aos desastres naturais no mundo chegou à cifra de US$ 380 bilhões em 2023, e seguiu em grande proporção em 2024, o primeiro ano da história a ultrapassar a marca de 1,5 graus celsius de aquecimento global acima dos níveis pré-industriais. Nesse contexto, as mudanças climáticas não apenas estão impactando as operações e os resultados das empresas de capital aberto, como requerem um arcabouço de medidas para responder às novas demandas e regulamentações.
“Os novos padrões de reporte não representam apenas uma nova forma de divulgar dados de sustentabilidade, mas sim um avanço fundamental na integração entre informações financeiras e riscos climáticos. Essa conexão possibilita maior previsibilidade e transparência para os agentes do mercado. Além disso, reforçam a importância da implementação efetiva de medidas de adaptação, tornando o monitoramento climático um pilar essencial para estratégias robustas de resiliência”, explica Ygor Fernandes Silva, executivo da Climatempo que está liderando o novo modelo de negócio.
A frente de consultoria especializada em sustentabilidade, gestão de riscos climáticos e valoração financeira, conectada diretamente ao reconhecido know-how em monitoramento meteorológico e climático da Climatempo amplia o uso estratégico das ferramentas já consolidadas, como o SMAC (Sistema de Monitoramento e Alerta da Climatempo), os radares meteorológicos, os serviços de previsão e alerta, e toda a base de dados climáticos como fundação para análises mais profundas e integradas.
O modelo de negócio parte da identificação de riscos físicos, como tempestades, inundações e secas, que afetam diretamente a infraestrutura e as operações das empresas, e dos riscos de transição, que envolvem mudanças regulatórias, tecnológicas e de mercado diante da transição para uma economia de baixo carbono.
“A partir do cruzamento entre dados climáticos e a localização dos ativos, mapeamos áreas vulneráveis e qualificamos a probabilidade e o impacto de eventos extremos, oferecendo diagnósticos valiosos para planejamento e tomada de decisão”, afirma Ygor Fernandes Silva.
Com base nessas análises, a valoração financeira dos riscos climáticos é realizada, quantificando os possíveis impactos econômicos no negócio. Esses dados, integrados ao monitoramento contínuo em tempo real e às previsões antecipadas, se desdobram em planos de adaptação climática customizados.
Essa abordagem é operacionalizada por meio das ferramentas líderes da Climatempo, como o SMAC e a inteligência dos meteorologistas, e garante que as empresas possam antecipar ameaças, responder com agilidade e construir estratégias de resiliência eficazes e orientadas por dados.