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Engajar líderes é a chave para planejar e executar as metas do próximo ano

Tatiana de Moraes Pereira, gerente de RH da Howden Brasil Corretora de Seguros / Divulgação
Tatiana de Moraes Pereira, gerente de RH da Howden Brasil Corretora de Seguros / Divulgação

No Brasil, apenas 29% dos colaboradores são engajados com a empresa; líderes engajados respondem por 70% da variação no engajamento de uma equipe 70%

Após doze meses desafiadores, é normal se deparar com equipes e líderes exaustos. No clima de Copa do Mundo e na reta final do ano, a maioria das empresas também está em fase de planejamento estratégico, definindo objetivos e metas para o próximo período – o que demanda pensar no futuro de forma realista e coerente com os desafios já vividos até agora.

O comprometimento emocional e funcional das lideranças e equipes, que chamamos de engajamento, é a chave para impactar positivamente os resultados das organizações em retenção de clientes (10%), produtividade (22%) e lucratividade (21%), de acordo com os dados do State of the Global Workplace 2022 Report.

“A finalização de um ano fiscal sempre vem carregada de expectativas. A exaustão dos líderes, na maioria das vezes, está relacionada ao que a empresa projeta para os próximos anos, assim como os seus resultados, performance e autoavaliação. Por isso a necessidade de definir metas e apresentar as estratégias da organização, assim como os desafios e resultados. Também entendo que a falta de transparência por parte das empresas nesses casos leva alguns profissionais à exaustão”, explica Tatiana de Moraes Pereira, gerente de RH da Howden Brasil Corretora de Seguros.

Ainda de acordo com a especialista, o engajamento vem do alinhamento com a cultura e os direcionamentos da empresa. “Aqui na Howden estamos vivenciando uma grande transição, saindo de uma empresa familiar para se tornar global. Com metas de crescimento agressivas e o desafio de contratar talentos alinhados com esse objetivo, entendemos que a transparência e a comunicação clara do nosso propósito são as principais ferramentas para essa nova fase”, explica.

A executiva reforça ainda que “para atravessar um momento de transição ou fusão é natural que as pessoas se sintam inseguras. Com responsabilidades bem definidas, as equipes precisam continuar performando e entregando resultados sem que o cliente final sinta as mudanças organizacionais. As empresas brasileiras vivem aquisições o tempo todo, e talentos são sinônimos de retenção – essa é a mensagem que temos levado internamente”.

Nem sempre agir com transparência é fácil em uma organização. Muitas vezes falta clareza sobre o cenário que a empresa está enfrentando, o que reflete em incertezas para todos os colaboradores. Líderes que retêm todas as informações tidas como confidenciais também são afetados por não se sentirem autorizados a compartilhar os bastidores com suas equipes. “O simples fato de ouvir as pessoas e atuar em temas que são preocupações das lideranças e equipes cria um elo de confiança entre as pessoas. É possível levar para a diretoria as necessidades, dificuldades e sugestões de melhorias quando a empresa adota uma política que prioriza essa prática”, elucida Tatiana.

Não há dúvida da importância de saber sobre a situação da empresa e seus objetivos, no entanto, é fundamental aplicar a metodologia de metas e desempenho para que as pessoas passem a entender onde estão e aonde querem chegar. A especialista aponta que esse caminho é traçado em dois momentos:

  1. Quando são definidas as metas organizacionais, que visam o atingimento de resultados do departamento.
  2. Quando são definidas as competências necessárias – através do desempenho é possível direcionar as pessoas ao desenvolvimento pessoal.

O treinamento especializado é uma forma de empoderar os colaboradores e desenvolver competências que o motivem a atingir outros patamares. Oferecer as ferramentas para desenvolver as atividades, como automação e aprimoramento do trabalho por meio da tecnologia também entram na lista.

Trabalhadores capacitados são mais propensos a recomendar a empresa a outras pessoas é o que mostra a “Pesquisa Global de Esperanças e Medos da Força de Trabalho”, da PwC, que também descobriu que a força de trabalho é o risco número um para o crescimento e o principal meio pelo qual as empresas podem executar estratégias voltadas para o crescimento. Entender o poder do local de trabalho em todos os seus aspectos pode ajudar os líderes a energizar sua força de trabalho, aproveitar o poder de seu time e atingir metas mais ousadas.

Quanto às ações práticas de engajamento, a executiva esclarece que “as pessoas são movidas por desafios e reconhecimento e essas práticas geram sentimento de pertencimento nas organizações e motivação diária. Promover desafios de área através de objetivos mensais, premiando as pessoas por ganhos ou boas práticas é uma das condutas da Howden Brasil”.

Uma cultura forte de engajamento, motivada por padrões de comportamento dos colaboradores e levada adiante de forma inconsciente pode, sim, levar a resultados surpreendentes e fazer total diferença para o sucesso do time e da organização.

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