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Entenda o cenário da importação de medicamentos no Brasil

Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex / Divulgação
Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex / Divulgação

Segundo CEO da Logcomex, desafios como impostos e logística afetam produção nacional e cresce a demanda por remédios estrangeiros

A importação de medicamentos é algo que cresce no Brasil em razão da insuficiência da oferta interna e da alta demanda. Entre 2020 e 2021, o Brasil viu um aumento de 56% nas importações de medicamentos, com destaque para a importação de vacinas que aumentou 461% devido à Covid-19. Apesar disso, importar no Brasil, inclusive produtos vitais, é desafiador devido à complexa burocracia e à alta carga tributária.

De acordo com Helmuth Hofstatter, CEO e fundador da Logcomex, empresa que oferece tecnologia para o comércio exterior por meio de uma plataforma completa end-to-end, ajudando gestores a planejar, monitorar e automatizar o seu supply chain, a importação de medicamentos, especialmente genéricos, é algo importante no cenário nacional. “Os preços normalmente são competitivos e a tecnologia é inovadora, porém, importar medicamentos requer um planejamento minucioso, já que a Anvisa estabelece uma série de exigências técnicas”, explica.

Segundo o especialista, um planejamento sólido é fundamental para aproveitar oportunidades do mercado internacional. “O sucesso nas importações depende de experiência, investimento e cumprimento das exigências regulatórias”, diz ele.  “Também é importante ter uma visão profunda e detalhada do setor para fundamentar a estratégia em dados e conseguir negociações mais lucrativas”, orienta.

Confira algumas curiosidades sobre o mercado de importação de medicamentos no Brasil:

  • A maior parte dos medicamentos importados pertencem ao NCM 30049069, ou seja, são medicamentos contendo compostos heterocíclicos heteroátomos nitrogenados, em doses.
  • O país que mais exporta medicamentos para o Brasil é os Estados Unidos, seguido de Alemanha, Índia e Dinamarca.
  • O aeroporto internacional de Guarulhos é a maior porta de entrada de medicamentos importados, seguido pelo Porto de Santos.
  • O modal mais usado na importação desses itens é o marítimo (67,23%), seguido pelo aéreo (30,38%) e rodoviário (2,38%).
  • O estado que mais importa medicamentos é São Paulo. Em seguida vêm Rio de Janeiro e Goiás.

Sobre a Logcomex

Criada em 2016, a Logcomex desenvolve soluções de tecnologia e oferece uma plataforma que auxilia as empresas no planejamento, monitoramento e automatização do supply chain global. A maior startup de comércio exterior do Brasil conta com aproximadamente 300 colaboradores, e está presente em mais de 11 países espalhados por cinco continentes.

A empresa oferece soluções como visibilidade em tempo real, eficiência na gestão de ponta a ponta da operação e informações estratégicas para negócios que atuam no comércio exterior. Para saber mais, acesse o site.

Sobre Helmuth Hofstatter

Empreendedor Endeavor, co-fundador e CEO da Logcomex, estudou administração e comércio internacional, possui mais de 20 anos de experiência no segmento de logística internacional, tecnologia e comércio exterior. É especialista em gestão de produtos e apaixonado por desenvolver soluções voltadas ao universo do comércio exterior. Desde 2016 lidera a empresa e é diretamente responsável pelos times de Tecnologia.

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