A partir de fevereiro, o valor das contribuições dos ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai mudar. Trabalhadores com carteira assinada, domésticos e avulsos, que ganham acima do salário mínimo, têm reajuste de 5,93% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Assim, o teto de benefícios passa de R$ 7.087,22 para R$ 7.507,49.
A contribuição ao INSS garante ao empregado acesso aos benefícios previdenciários. Logo, todo ano existe o reajuste, tanto do valor do benefício quanto da contribuição.
Novos valores
Desde a reforma da Previdência de 2019, as mudanças de alíquotas são progressivas, ou seja, cobradas proporcionalmente ao salário. Isso faz com que o percentual descontado do total de ganhos seja menor.
Confira como ficam as novas alíquotas:
A tabela considera o salário mínimo de R$ 1.302, proposto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Dessa forma, caso um trabalhador ganhe um salário de R$ 1.500, ele deve pagar 7,5% de alíquota sobre R$ 1.302, ou seja, uma contribuição fixa de R$ 97,65. Soma-se isso aos 9% sobre o valor excedente de R$ 198. Assim, a contribuição deste trabalhador é de R$ 115,47.
De acordo com o especialista em finanças e diretor da Valorum Empresarial, Marcos Sarmento Melo, o reajuste não deve ter um impacto expressivo na economia do Brasil. “Não deverá ter um impacto tão significativo no crescimento do PIB, no aumento das demandas, das compras de itens de serviços ao longo do ano”, informa.
Para o economista, o maior impacto do reajuste é para quem recebe o benefício. “É uma boa notícia o fato de haver um aumento que vem alinhado com a inflação medida pelo INPC, mas é preciso haver planejamento e cuidado para como vai se usar esse dinheiro a mais que deverá receber”, avalia.
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