Encontro foi marcado pela inovação no formato dos painéis e também entrou para a história por conta de profundos momentos de conexão e networking entre os operadores do mercado segurador
Entre os últimos dias 27 e 28 de abril de 2023, Aracaju (SE) foi palco do 5º Congresso dos Corretores de Seguros do Nordeste (ConsegNE). O encontro foi marcado pela inovação no formato dos painéis e também entrou para a história por conta de profundos momentos de conexão e networking entre os operadores do mercado segurador. Ao todo, mais de 1 mil operadores do setor participaram dos dois dias do Congresso.
Na visão de Erico Melo, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de Sergipe (Sincor-SE), o grande intuito do Congresso foi contribuir com o desenvolvimento do profissional da corretagem. “Estou muito feliz e contente em ver a casa cheia. Na abertura tivemos palestra do Nilton Molina, de quem eu sou fã, e foi sensacional. Também tivemos conteúdos programáticos durante todo o evento, distribuídos em 19 painéis que abordaram diversos temas para ajudar o corretor de seguros neste momento de ebulição de muitas coisas que estão para acontecer em nosso mercado”, comentou em entrevista ao Universo do Seguro.
“O corretor pode ter outras possibilidades e contar com novos potenciais de ganhos. O corretor pode planejar e olhar muito além do seguro, como trabalhar com cartões de crédito, investimentos e financiamentos. O corretor pode muito mais ainda e os consórcios, por exemplo, são uma saída muito interessante diante da alta taxa de juros que está sendo praticada no Brasil. Eu sempre defendo que o corretor de seguros tenha uma visão 360º do cliente. Deixamos muito dinheiro na mesa. Muitas vezes, a gente oferece um produto para o cliente, mas temos potencialidades para oferecer muitos outros para esse mesmo cliente”, destacou Erico ao recomendar que os profissionais da corretagem de seguros façam parcerias para atuar em nichos que não são suas especialidades.
Segundo o presidente do Sincor-SE, o Nordeste tem grande potencial para o desenvolvimento dos seguros na região. “Temos um espaço muito grande para o desenvolvimento, principalmente, das áreas de Benefícios, Vida, Previdência e até mesmo Saíde. Já no Automóvel, estamos na média nacional de participação do mercado. Por isso, o corretor de seguros também deve estar atento a essas possibilidades para termos novos segurados no mercado, com produtos mais simples”, exemplificou.
Erico Melo também ocupa o posto de vice-presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor). Na visão do executivo, mesmo com toda promessa de disrupção no mercado, o único canal capaz de distribuir seguros para a grande massa da população é justamente o corretor de seguros. “Recentemente as insurtechs iriam acabar com os corretores, antes eram os bancos. Depois, as insurtechs viram que não é tão fácil vender seguro no Brasil, pois o custo de aquisição de cliente é muito alto. Então, essas empresas também se renderam a quem realmente vende seguro no Brasil, que é o corretor de seguros – esse profissional que atua de maneira construtiva, justamente para ajudar na educação financeira do consumidor”, destacou ao dizer que a atuação dos corretores ajuda, até mesmo, a regular os preços praticados pelo mercado de seguros.
Para Erico, a corretagem de seguros “é uma profissão fascinante”. “As pessoas que entram para esse mercado não saem mais porque o que a gente faz para a sociedade é muito gratificante. Além de ser remunerado por isso, fazer o que se gosta e atuar em benefício da sociedade é excelente”, finalizou o presidente do Sincor-SE.
