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Especialista alerta: desafios financeiros do setor de saúde suplementar pedem estratégias inovadoras e eficientes

Operadoras de saúde fecham semestre com saldo positivo pela primeira vez desde 2021 / Foto: Freepik
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Rodrigo Pedroni, Diretor da Innoa Seguros, aborda os principais desafios dentro do setor

O setor de saúde suplementar enfrenta um cenário complexo e desafiador, conforme demonstram os dados mais recentes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A alta sinistralidade, o aumento dos custos per capita e a redução das margens de lucro líquido colocam operadoras e empresas em alerta, especialmente no segmento de planos corporativos e individuais.

De acordo com os dados do último trimestre de 2023, a sinistralidade média atingiu 87%, mantendo-se próxima aos patamares historicamente altos observados nos últimos anos. Paralelamente, os reajustes anuais para planos corporativos e individuais seguem como uma tentativa de mitigar custos crescentes. Apesar disso, as margens líquidas do setor permanecem sob pressão, registrando apenas 1,1% no quarto trimestre de 2023, em contraste com os 8,1% de 2020, um período considerado de maior estabilidade econômica.

Diante desse cenário, a Innoa Seguros, corretora de seguros corporativos full service, reforça a importância de soluções robustas e personalizadas para auxiliar operadoras e empresas no enfrentamento desses desafios. “Estamos vivenciando um momento em que a eficiência na gestão de riscos e o uso de ferramentas inteligentes de análise são mais importantes do que nunca. Não se trata apenas de reduzir custos, mas de criar estratégias sustentáveis para assegurar a continuidade do setor de saúde suplementar e o bem-estar dos beneficiários”, destaca Rodrigo Pedroni, CEO da Innoa Seguros.

Desafios expostos pelos números do setor

Os gráficos apresentados pela ANS revelam quatro tendências preocupantes:

  1. Alta sinistralidade contínua: Apesar de um controle relativo nos últimos trimestres, a sinistralidade ainda representa um peso significativo para as operadoras, reduzindo sua capacidade de absorver choques financeiros e investir em melhorias.
  2. Aumento dos custos per capita acima da receita: Desde 2018, os custos per capita cresceram de forma consistente, ultrapassando a variação da receita per capita em períodos específicos. Isso evidencia o impacto de fatores como inflação médica, avanços tecnológicos e aumento da utilização de serviços de alta complexidade.
  3. Lucros operacionais em queda acentuada: O setor registrou uma margem operacional negativa entre o início de 2022 e 2023, atingindo o ápice de -5% no segundo trimestre de 2023, com recuperação modesta no último trimestre.
  4. Margem líquida pressionada: O lucro líquido do setor, que já chegou a R$18 bilhões em 2020, caiu para patamares abaixo de R$6 bilhões em 2023, exigindo ações imediatas para reverter essa tendência.

Soluções que fazem a diferença

Para a Innoa, o momento é de inovação e transformação. A empresa aposta em um tripé de ações que combina análise preditiva, customização de apólices e suporte estratégico para empresas e operadoras. “A alta sinistralidade e a queda na margem de lucro não são apenas números – são reflexos de uma complexa cadeia de fatores que impactam diretamente a sustentabilidade do setor. Nosso papel é oferecer ferramentas que ajudem as empresas a equilibrar esse cenário, criando mais previsibilidade financeira e mitigando riscos de forma estratégica”, explica Rodrigo.

A corretora se destaca por oferecer seguros corporativos customizados, com produtos desenhados sob medida para atender às necessidades específicas de empresas e operadoras. Além disso, conta com uma gestão ativa de riscos, utilizando plataformas tecnológicas que permitem o monitoramento em tempo real dos indicadores financeiros e operacionais. Complementando seus serviços, a empresa proporciona consultoria estratégica, realizando análises detalhadas do perfil de risco de cada cliente para identificar oportunidades de redução de custos e melhorias de eficiência.

Além disso, a empresa tem investido na capacitação de sua equipe e no uso de tecnologias como inteligência artificial e machine learning, permitindo uma leitura mais acurada dos cenários futuros e a antecipação de medidas preventivas.

Apesar dos desafios evidenciados pelos dados, Pedroni acredita que o setor de saúde suplementar tem espaço para crescer e se recuperar. “Os sinais de leve recuperação nas margens líquidas no final de 2023 mostram que, com as estratégias corretas, é possível reverter o quadro atual. O mercado está se adaptando, e soluções inovadoras como as que oferecemos na Innoa Seguros são parte fundamental dessa transformação”, afirma.

Pedroni ainda reforça a importância de um diálogo mais próximo entre empresas, operadoras e entidades reguladoras. “A sustentabilidade do setor exige esforços conjuntos e políticas públicas que permitam maior previsibilidade regulatória e econômica. Somente assim poderemos garantir acesso à saúde de qualidade para milhões de brasileiros”, conclui.

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