Europ Assistance Brasil

Especialista explica tendências globais em benefícios corporativos que podem redesenhar o papel das corretoras de seguros no Brasil

Business Intelligence na gestão comercial: tecnologia a serviço da estratégia / Foto: Freepik
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Igor Rodrigues, CEO da 3R4 Seguros, fala como modelos flexíveis, foco em bem-estar integral e uso de tecnologia ganham espaço nas empresas do país

À medida que o mercado de trabalho se transforma, empresas de todo o mundo passam a adotar novos formatos de benefícios corporativos para atender a uma força de trabalho mais diversa, exigente e digital.

No Brasil, esse movimento começa a ganhar força, impulsionado por demandas por flexibilidade, saúde mental e qualidade de vida. A 3R4 Seguros, corretora especializada em seguros de saúde, vida e benefícios empresariais, acredita que essa é uma oportunidade estratégica para reformular a forma como as empresas oferecem proteção aos seus colaboradores.

Dados globais reforçam essa mudança: de acordo com o relatório “Global Employee Benefits Watch 2024” da empresa britânica Darwin, 83% dos profissionais preferem benefícios personalizados ao invés de pacotes padronizados, e 70% acreditam que benefícios voltados à saúde mental são tão importantes quanto plano de saúde tradicional. Já no Brasil, uma pesquisa da Mercer Marsh indica que 66% das empresas planejam investir em benefícios mais flexíveis até 2026, como plataformas de escolha de benefícios (os chamados “beneflex”).

“As empresas não querem mais apenas cumprir uma exigência contratual com seus seguros — elas querem gerar valor real para seus colaboradores. E isso exige um modelo mais estratégico, adaptável e digitalizado”, afirma Igor Rodrigues, CEO da 3R4 Seguros. “Na 3R4, temos acompanhado de perto o que há de mais inovador no cenário internacional e adaptado essas soluções à realidade brasileira com inteligência e responsabilidade”, complementa.

Entre as principais tendências que estão sendo incorporadas ao mercado brasileiro estão os benefícios flexíveis via plataformas digitais, que permitem ao colaborador escolher o que mais se encaixa em seu momento de vida; planos com foco em bem-estar integral, incluindo programas de saúde mental, academias, meditação e acompanhamento nutricional; coberturas adaptadas a novos perfis familiares, como casais homoafetivos, famílias monoparentais e indivíduos sem filhos; programas de educação financeira atrelados a seguros de vida e previdência privada, prática já comum em países como Estados Unidos e Europa; e soluções de telemedicina e monitoramento remoto de saúde, que ajudam a reduzir custos e ampliar o acesso a cuidados contínuos.

Para Igor, a corretora de seguros tem um papel crucial nesse novo cenário: “Não somos mais apenas intermediadores de contratos — somos parceiros estratégicos das empresas na gestão de pessoas. Nosso desafio é transformar o seguro em ferramenta de cuidado, prevenção e retenção de talentos”, conclui.

Diante desse novo cenário, a corretora tem direcionado esforços para aprimorar o uso de tecnologia, análise de dados e qualificação da equipe, buscando oferecer alternativas que acompanhem a evolução das necessidades corporativas. De acordo com o especialista, a tendência é que os benefícios deixem de ser vistos apenas como obrigação contratual e passem a ocupar um papel mais estratégico, alinhado às transformações do mercado de trabalho e ao bem-estar dos colaboradores.

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