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Estudo aponta que uma em cada duas organizações do setor de saúde já utiliza IA para otimizar processos internos

Aplicações e potencialidades da Inteligência Artificial no Brasil / Foto: Possessed Photography / Unsplash Images
Foto: Possessed Photography / Unsplash Images

Relatório da Minsait também indica a melhoria do conhecimento e da relação com o paciente como fatores decisivos para adoção da tecnologia pelas instituições da área

Uma em cada duas organizações do setor da saúde afirma que o aumento da eficiência e a otimização dos processos internos são as principais razões que levam à adoção de aplicações de inteligência artificial (IA) de maneira intensiva na área. A informação é uma das conclusões da análise setorial do Informe Ascendant de Maturidade Digital, elaborado pela Minsait, empresa de transformação digital e TI do grupo Indra.

A edição de 2024 do estudo, intitulada “IA: radiografia de uma evolução em curso”, revela ainda que 41% das empresas privadas e instituições públicas ouvidas citaram a melhoria do conhecimento e do relacionamento com os pacientes como outra importante motivação para aderir à IA.

O relatório aponta também que, com o uso da inteligência artificial, 76% das organizações melhoraram seus serviços de assistência médica e diagnóstico, graças a inovações como detecção automatizada de casos de pneumotórax e derrames pleurais, identificação por imagem em reumatologia para detecção precoce de artrite, além de análise preditiva para identificação de tumores por imagem.

Já a melhoria na gestão de recursos e operações hospitalares foi mencionada por 58% das instituições entrevistadas, com destaque para recursos como análise preditiva de estoque de medicamentos, manejo de turnos de pessoal e gestão de leitos. A utilização da IA também se destaca na gestão e análise de dados dos pacientes (58%), conhecimento do cliente (40%) e cibersegurança, a partir de ferramentas fornecidas por provedores (33%).

Vale destacar que, na maioria dos casos de aplicação em uso no setor, a inteligência artificial é utilizada para analisar, tirar conclusões e identificar padrões. Além disso, 40% das organizações ouvidas afirmaram contar com soluções fornecidas por terceiros que lhes permitem produzir conteúdo com auxílio de inteligência artificial generativa (IAGen).

Um compromisso claro com a IA

A edição de 2024 do Informe Ascendant de Maturidade Digital aponta ainda que 60% das instituições da área da saúde afirmam que suas altas lideranças estão “clara e firmemente comprometidas” com a utilização da IA por conta das vantagens que a tecnologia pode trazer, tanto para os negócios quanto para a experiência do cliente.

De acordo com Antonio Martos López, diretor global de Saúde da Minsait, “atualmente, as organizações do setor estão focadas na aplicação da inteligência artificial para melhorar não só suas operações comerciais, mas também aprimorar suas técnicas de diagnóstico e medidas de prevenção a doenças, além de beneficiar a experiência do paciente, oferecendo uma experiência de atendimento personalizada”.

Ainda nessa linha, 40% das instituições entrevistadas disseram já ter criado grupos de trabalho médico dedicados à exploração das possibilidades oferecidas pela IA ao setor da saúde. Além disso, a inteligência artificial também tem sido apontada como prioridade nos orçamentos dessas organizações, sendo que 60% delas indicaram já direcionar recursos para o desenvolvimento dessa tecnologia, enquanto 70% estimam que, nos próximos dois anos, deverão aumentar significativamente seu investimento na ferramenta.

Em sua quinta edição, o Informe Ascendant de Maturidade Digital da Minsait aborda o contexto e o grau de adoção da inteligência artificial por empresas e administrações públicas. Para tanto, foram analisadas informações fornecidas por mais de 900 organizações espalhadas ao redor do globo e atuantes em 15 diferentes segmentos de mercado.

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