Gasolina, por sua vez, se manteve estável em relação a agosto
Em setembro, o preço médio do etanol no Brasil registrou uma alta de 1,15% em comparação com agosto, chegando a R$ 4,41, maior valor registrado desde junho. Já a gasolina registrou estabilidade no mesmo período, mantendo o preço médio de R$ 6,34 registrado no mês anterior. Os números são da mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa.
“Enquanto a gasolina permaneceu estável em setembro, o etanol voltou a subir, refletindo tanto a pressão de demanda com a mudança regulatória, que elevou a mistura obrigatória de etanol anidro na gasolina de 27% para 30%, quanto as condições de oferta no mercado interno. Esse comportamento reforça a importância de acompanhar continuamente o setor de combustíveis, já que fatores regulatórios, sazonais e agrícolas podem impactar diretamente os preços nas bombas”, detalha Renato Mascarenhas, Diretor de Rede Abastecimento da Edenred Mobilidade.
Na análise por regiões, a maioria acompanhou a alta para o etanol, com exceção do Nordeste, a única a registrar queda para o biocombustível, de 0,20% (R$ 4,94). O Sudeste apresentou a maior alta do período, de 1,65%; mesmo assim, a região segue com o etanol mais em conta: R$ 4,30. Já o etanol com média mais alta segue sendo registrado na região Norte: R$ 5,20 (+0.19%)
Já em relação à gasolina, apesar da estabilidade na média nacional, a maioria das regiões registrou leves quedas, com destaque para o Nordeste, com redução de 0,47% (R$ 6,42). Apenas o Sudeste teve alta para o combustível no período, de 0,32%, fazendo com que a média da região – ainda a mais em conta do País – chegasse a R$ 6,21. A gasolina mais cara entre regiões segue sendo a do Norte: R$ 6,83 (-0,15%).
Na análise por estados, o etanol apresentou sua maior alta do período em Rondônia, onde passou a custar R$ 5,26, após alta de 3,75%. O estado com o etanol mais em conta para o motorista no período foi São Paulo, onde o preço médio registrado foi de R$ 4,18, mesmo após aumento de 2,20%. Alagoas apresentou a maior queda para o biocombustível em setembro, de 1,87%, recuando ao preço médio de R$ 5,25. O etanol mais caro em setembro foi o do Amazonas, com preço médio de R$ 5,47; o valor representa alta de 0,18% em relação a agosto.
O Espírito Santo foi o estado a registrar o maior aumento para a gasolina no período: de 0,79%, chegando ao preço médio de R$ 6,41. A maior queda da gasolina, de 2,12%, ocorreu em Alagoas, que registrou média de R$ 6,46. O Rio de Janeiro teve a gasolina mais em conta: R$ 6,12 (estável). O Acre seguiu como estado com a gasolina mais cara do Brasil em setembro, com preço médio de R$ 7,44 (-0,53%).
“Em setembro, graças ao cenário de alta do etanol, a gasolina se destacou como a alternativa mais econômica para os motoristas na maior parte dos estados brasileiros, sobretudo os das regiões Nordeste, Sul e Norte. Ainda assim, vale lembrar que o etanol carrega uma vantagem ambiental relevante: por emitir menos poluentes, contribui para uma mobilidade mais limpa e alinhada às metas de descarbonização”, reforça Mascarenhas.
O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.