Usuários precisam ficar atentos a táticas criminosas e também podem verificar aspectos de segurança nos próprios sites das lojas
O Brasil ocupa atualmente a segunda posição no ranking de países mais vulneráveis a ataques cibernéticos do mundo, sofrendo 45,9 bilhões de ofensivas apenas no 1° semestre de 2022, de acordo com os dados de um relatório recente da empresa de cibersegurança, Trend Micro.
“Em períodos de grande acesso, o e-commerce se torna um alvo ainda mais atraente para ataques e tentativas de golpe, devido ao grande volume de transações. É fundamental, portanto, que as lojas estejam equipadas com boas soluções de cibersegurança e que os clientes saibam identificar sinais de fraude”, pontua Armindo Sgorlon, CEO da SGA, empresa do grupo FCamara, que atua na frente de Cloud, Cibersegurança e Data & Analytics.
O executivo indica três pontos de atenção para os consumidores na hora de fazer compras online. Confira:
1- Cuidado com o phishing
Phishing é o ato de enganar as pessoas para que compartilhem suas informações confidenciais, como senhas e número de cartões. Para “fisgar” a vítima, os golpistas normalmente se passam por funcionários de uma organização de confiança e enviam um e-mail ou SMS com um link. Caso a pessoa caia na armadilha e clique no link, ele direcionará para um website fake, onde os criminosos poderão obter dados de login e senha, por exemplo.
“Esse golpe pode acontecer de várias maneiras. Uma delas seria um e-mail ou mensagem de texto alegando que a pessoa ganhou um cupom de desconto e precisa preencher seus dados para utilizá-lo. Assim, induzem a pessoa a clicar no link. Por isso, é importante sempre desconfiar de links duvidosos, que surgem de forma aleatória em e-mails ou mensagens, desconfiar do nome do remetente e, claro, suspeitar também de promoções exorbitantes”, explica Armindo.
2 – Atenção aos pagamentos com PIX
Existem diversas formas de se aplicar um golpe por meio do Pix e em período com grande volume de vendas isso pode aumentar. Como é possível fazer pagamentos com um código ou com QR Code, golpistas enganam a vítima e manipulam esses dados, direcionando a transferência para outro recebedor e não para o e-commerce em si. É fundamental que o cliente, antes de concluir o pagamento, verifique o nome de quem receberá o dinheiro, para confirmar que se trata do destinatário correto.
3 – Verifique selos e certificados de segurança
Esse tipo de recurso é usado em lojas virtuais para proteger os dados dos usuários e proteger o próprio site contra fraudes. Por isso, ao entrar em uma loja online, verifique se há a imagem do cadeado ao lado da URL do site (o endereço eletrônico) e se há também selos de segurança no final da página, pois esses detalhes indicam que a conexão é segura.
Os lojistas, por sua vez, podem contar com o auxílio de empresas especializadas, que fazem toda a jornada da cibersegurança para os sites de e-commerce, como a FCamara. “Fazer compras online pode e deve ser uma experiência tranquila e positiva para o cliente, sem que ele precise se preocupar com a proteção de suas informações ou com possíveis golpes. Por isso, o alerta também fica para os lojistas, que precisam garantir a cibersegurança de ponta a ponta em seus negócios”, finaliza Sgorlon.