Fernanda Rodrigues enfrenta recidiva de câncer de pele: especialista detalha o carcinoma basocelular

Foto por: Laura Jaeger/ Unsplash Images
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Atriz realizou cirurgia para remoção de lesão; oncologista da Kora Saúde comenta sintomas, fatores de risco, tratamento e prevenção do tipo mais comum de câncer de pele

A atriz e apresentadora Fernanda Rodrigues revelou em suas redes sociais o retorno do carcinoma basocelular, tipo mais comum de câncer de pele. Segundo a artista, a lesão foi identificada rapidamente e já foi removida por meio de procedimento cirúrgico. Ela afirmou estar bem e em recuperação, ressaltando a importância de atenção às alterações na pele.

O carcinoma basocelular é um câncer de pele com crescimento lento, mas que exige atenção. Segundo o oncologista Dr. Erasmo Xavier de Brito, da Kora Saúde, trata-se de um dos diagnósticos mais recorrentes no país. “O carcinoma basocelular é um câncer que surge nas células mais profundas da epiderme. É o tipo mais comum de câncer de pele, especialmente em países ensolarados como o Brasil. Apesar de ter baixíssimo risco de metástase, precisa ser tratado precocemente para evitar complicações”, explica.

O especialista alerta para os sinais que devem levar à busca por um médico: feridas que não cicatrizam, lesões que sangram repetidamente, nódulos com aparência brilhante ou perolada e manchas avermelhadas persistentes. “Qualquer lesão na pele que não melhora em algumas semanas deve ser avaliada por um dermatologista”, reforça Dr. Erasmo.

Fernanda, que tem pele clara, faz parte do grupo mais suscetível à doença. “Pessoas de pele, olhos e cabelos claros possuem menos melanina, o pigmento natural que protege contra a radiação ultravioleta, e por isso estão mais vulneráveis ao desenvolvimento desse câncer”, completa o oncologista.

O tratamento mais comum é a remoção cirúrgica da lesão. Em casos específicos, outras técnicas podem ser utilizadas, como crioterapia, curetagem, terapia fotodinâmica ou medicamentos tópicos. Para tumores em áreas delicadas do corpo, a cirurgia de Mohs é a mais indicada. “Esse procedimento consiste em retirar o tumor em camadas finas, analisadas imediatamente no microscópio, garantindo a eliminação completa da lesão e preservando ao máximo o tecido saudável”, detalha Dr. Erasmo.

Embora as taxas de cura sejam muito altas, há risco de recidiva, como ocorreu com Fernanda Rodrigues. Por isso, o acompanhamento médico periódico é indispensável. Além disso, medidas preventivas são fundamentais. “Usar protetor solar diariamente, evitar exposição solar entre 10h e 16h, utilizar roupas de proteção, não recorrer a câmaras de bronzeamento artificial e observar regularmente a pele são cuidados simples que reduzem significativamente o risco de câncer de pele”, conclui o oncologista.

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