O Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) aprovou Resolução que amplia o alcance da linha de crédito do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE), direcionados para o Programa de Apoio ao Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado Urbano (FNE PNMPO).
Agora, empreendedores urbanos da região podem acessar capital giro isolado por meio da linha FNE PNMPO – o que significa que o financiamento seja isolado, ou seja, dissociado de outra operação de investimento. Anteriormente, empreendedores urbanos da macrorregião poderiam apenas contratar recursos dessa linha de crédito para capital de giro para o financiamento de investimento fixo, capacitação e capital de giro associado ao investimento.
A íntegra da medida pode ser conferida aqui.
Segundo o secretário de Fomento e Parcerias com o Setor Privado do MDR, Fernando Diniz, a medida poderá alavancar o PNMPO, com recursos do FNE, na Região Nordeste.“Uma grande necessidade que percebemos junto aos clientes que acessam os recursos do FNE está relacionada ao capital de giro. Com essa Resolução, estamos dando condições de acesso facilitadas a esse tipo de aporte e, certamente, estamos ajudando a dar efetividade à execução da linha do FNE PNMPO”, afirmou.
Os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste são administrados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). A instituição responsável pela operacionalização é o Banco do Nordeste.
Embora as operações de crédito sejam voltadas, prioritariamente, a atividades de pequeno e médio porte, também são asseguradas condições atrativas de financiamento a grandes investidores.
Linha de crédito
A linha de crédito FNE PNMPO Urbano tem como objetivo financiar e apoiar atividades produtivas de micro e pequenos empreendedores urbanos, por meio da disponibilização de recursos para o microcrédito produtivo orientado, utilizando metodologia específica do PNMPO.
Os empreendedores podem captar até R$ 21 mil em limites de financiamento e endividamento. No segundo caso, uma vez que o tomador for pagando o financiamento vai permitindo a possibilidade de renovação dele, desde que respeitado o limite total do endividamento total. O prazo para a quitação do crédito é de dois meses a 36 meses, em parcelas mensais e sem carência.