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FNE tem alta de mais de 47% nas contratações em 2022

Empreendedores urbanos e produtores rurais da Região Nordeste – e das porções norte do Espírito Santo e de Minas Gerais – contrataram R$ 11,8 bilhões por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Os números são relativos aos primeiros cinco meses de 2022 e representam um aumento de 47,25% no volume de recursos financiados no mesmo período do ano passado (R$ 8 bilhões).

Os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste são administrados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). A instituição responsável pela operacionalização é o Banco do Nordeste.

Embora as operações de crédito sejam voltadas, prioritariamente, a atividades de pequeno e médio porte, também são asseguradas condições atrativas de financiamento a grandes investidores.

A maior parte dos valores foi captada por empreendedores e produtores de menor porte, cerca de R$ 6 bilhões (equivalente a 51% do total). Outros R$ 5,7 bilhões foram contratados por representantes enquadrados na categoria médio e grande portes.

“Os Fundos Constitucionais de Financiamento são instrumentos importantíssimos para estimularmos o desenvolvimento nas regiões que são consideradas prioritárias pela própria Constituição. Por meio deles, é possível que os empreendedores e produtores rurais possam desempenhar suas atividades nas suas localidades de origem e levar, por eles mesmos, o crescimento para essas regiões”, afirma o ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira.

Do total de R$ 11,8 bilhões do FNE, 43,7% foram acessados pelo setor rural, responsável pela contratação de R$ 5,1 bilhões. O valor também é um avanço na comparação com 2021, quando o setor financiou R$ 2,9 bilhões.

Em seguida, aparece o setor de infraestrutura, que captou R$ 2,81 bilhões, além das áreas de comércio e serviços (R$ 2,56 bilhões), industrial (R$ 959,90 milhões) e de turismo (R$ 304,31 milhões).

Por estado

Na área de atuação da Sudene, o principal destaque foi o volume de financiamentos contratados por empreendedores urbanos e produtores rurais da Bahia. Eles foram responsáveis pela formalização de contratos que somaram R$ 3,2 bilhões.

Na sequência, aparecem Ceará (R$ 1,88 bilhão), Pernambuco (R$ 1,57 bilhão), Minas Gerais (R$ 1 bilhão), Maranhão (R$ 933,3 milhões), Piauí (R$ 893,9 milhões), Sergipe (R$ 675,3 milhões), Rio Grande do Norte (R$ 523,7 milhões), Alagoas (R$ 484,9 milhões), Paraíba (R$ 454,1 milhões) e Espírito Santo (R$ 115,5 milhões).

]]>Via: Brasil61

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