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Foco no cliente, flexibilidade e agilidade são pilares da gestão em startup

Diogo Catão, CEO da Dome Ventures / Foto: Divulgação
Diogo Catão, CEO da Dome Ventures / Foto: Divulgação

Confira artigo de Diogo Catão, CEO da Dome Ventures

Quando falamos em gestão para startups, me vêm à cabeça três pilares: o primeiro é o foco no cliente. É preciso valorizar a qualidade e oferecer serviços ou produtos que solucionem problemas e atendam às expectativas do público-alvo mapeado.

Esse ponto acarreta outro: a flexibilidade. É preciso se adaptar ao modelo de negócio à medida que a startup vai crescendo. Novos desafios de mercado surgem ao passo que a startup vai gerando mais receita e a cartela de clientes aumenta. Muitos desses desafios têm a ver com a própria relação com o cliente, que é o primeiro pilar. Com o crescimento da startup, os feedbacks chegam de forma rápida e é preciso ser flexível e adaptável para chegar ao que o cliente precisa.  Ouvir e orientar o cliente, e em seguida, fazer os ajustes de forma ágil.

Isso nos leva ao terceiro pilar: a agilidade, a habilidade de tomar decisões rápidas e eficientes, aproveitando as oportunidades e respondendo às mudanças do mercado no menor tempo possível. 

Cada startup possui sua maneira de gestão e funciona de uma forma. Porém, é importante destacar que existem alguns padrões que são identificados em startups bem-sucedidas, que é um sistema de gestão horizontal. 

Essa estratégia gera igualdade e compartilhamento de ideias, o que deixa o time engajado e diversifica as perspectivas, aumentando a resolutividade de problemas de forma ágil e precisa. 

Com essa gestão implementada, a comunicação torna-se transparente e aberta, tendo em vista o envolvimento da equipe com a tomada de decisões. Essa comunicação e gestão compartilhada, gera inovação, criatividade, diversidade, motivação, adaptabilidade no mercado e engajamento. 

Isso nos leva a outro ponto, a retenção de talentos. Quando as pessoas se sentem à vontade para expressar suas ideias, dar feedbacks e melhorar seu próprio ambiente de trabalho, tendem a permanecer nesse espaço por mais tempo. Afinal, quem não gosta de ser ouvido? 

Uma cultura empresarial positiva atrai, retém e transforma profissionais. Isso gera impacto diretamente na startup, pois pessoas motivadas tendem a seguir no mesmo propósito. 

Entre todos os pontos, o foco no cliente é o mais importante, porque ele é quem direciona estratégias. Esse pilar impulsiona a inovação e, através da conquista da fidelidade dos clientes, garante o crescimento e o sucesso a longo prazo. 

*Por Diogo Catão, CEO da Dome Ventures, uma venture builder GovTech que nasceu com o propósito de transformar o futuro das instituições públicas no Brasil .

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