Fundação Copel irá incorporar o plano de previdência da Mais Futuro

Ana Letícia Feller, presidente da Fundação Copel / Foto: Divulgação
Ana Letícia Feller, presidente da Fundação Copel / Foto: Divulgação

Com mais de R$ 207 milhões em ativos e 5.670 novos participantes, movimento marca fase de expansão e posicionamento da entidade como incorporadora no setor de fundos de pensão

A Fundação Copel acaba de anunciar o processo de incorporação do Mais Futuro. A Carta de Aceite que, formaliza a escolha da entidade, já foi expedida. Agora, o processo segue seu rito legal junto à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

A operação marca um novo ciclo para a entidade paranaense que passa a se posicionar oficialmente no mercado como uma incorporadora de fundos de pensão, em linha com seu plano estratégico. Com a operação, mais de 5.670 novos participantes vão integrar a carteira da Fundação Copel, que absorve aproximadamente R$ 207 milhões em ativos e passa a gerir mais seis planos – um multipatrocinado e cinco instituídos. A incorporação fortalece ainda a posição da Fundação Copel como a maior entidade de previdência complementar do Sul do país e a 12ª do Brasil, que administra mais de 15 bilhões em recursos previdenciários.

“Esse é um passo estratégico, que reforça nosso compromisso com a solidez, a governança e a sustentabilidade de longo prazo da Fundação Copel. O ganho de escala permite operar com taxas mais competitivas, o que gera valor para todos os envolvidos neste ecossistema”, afirma Ana Letícia Feller, presidente da Fundação Copel.

Na prática, a incorporação é um movimento de “ganha-ganha” porque muda os valores na equação da previdência privada. A fórmula é simples: quanto menor a taxa e maior número de integrantes contribuindo mensalmente, maior é a rentabilidade da reserva no futuro. “Estamos apoiados em um modelo de ganho em escala: quanto maior o número de participantes sob gestão, menor o custo da operação e mais atrativas as condições para todos os planos”, salienta Ana Letícia.

Ela acrescenta que outras incorporações estão em estudo e a instituição deve seguir avançando como um agente consolidado na incorporação de planos de previdência no Brasil. “Essa é uma tendência irreversível e um novo posicionamento da Fundação Copel diante do mercado”, menciona.

Escolha estratégica e diferencial competitivo

O Mais Futuro iniciou o processo de busca por uma nova administradora no final de 2024. Após um processo seletivo com seis instituições – a maioria de fora do Paraná –, a Fundação Copel foi escolhida com base em atributos como robustez, proximidade regional, eficiência e estrutura de governança.

“Acreditamos que fomos escolhidos porque temos escala, entregamos a segurança de ser uma instituição sólida com história no segmento de previdência fechada, além de atuarmos com transparência chancelada por órgãos fiscalizadores. A confiança que construímos ao longo de mais de cinco décadas fez diferença. Além disso, oferecemos uma taxa administrativa competitiva, o que fortalece a rentabilidade dos participantes no futuro”, explica Ana Letícia.

Inovação e tecnologia

Além de agregar volume e participantes, a incorporação também traz inovação para a Fundação Copel. O Mais Futuro é reconhecido por seu modelo digital, baseado em soluções tecnológicas de previdência – um diferencial que deve acelerar o processo de transformação digital da incorporadora.

“Esse movimento traz um aprendizado valioso. A incorporação fortalece nossa operação hoje, amplia nossas oportunidades de investimento e ajuda a garantir a sustentabilidade da entidade no longo prazo”, completa a presidente.

Processo de incorporação

Thiago Nieweglowski, presidente do fundo de previdência Mais Futuro, relata que a maior preocupação foi identificar no mercado uma entidade confiável, alinhada aos nossos valores e, sobretudo, capaz de entregar resultados ainda melhores para nossos participantes. “É uma conquista que oferece benefícios concretos: planos maiores e mais robustos tornam-se naturalmente mais sustentáveis e seguros, permitindo redução de custos administrativos e maior capacidade de buscar rentabilidades competitivas no mercado de previdência complementar”, relata Thiago Nieweglowski.

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