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Gap Insurance protege contra perdas em carros financiados

Avaliando necessidade: quando é vantajoso manter um carro apenas para lazer aos fins de semana? / Foto: Evgeny Tchebotarev / Unsplash Images
Foto: Evgeny Tchebotarev / Unsplash Images

Valor do veículo é depreciado com o passar do tempo, o que pode levar a uma perda real no caso de incidentes

As vendas financiadas de veículos de passeio e comerciais leves chegam a 34%, segundo a Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (ANEF). Isso significa que um em cada três carros novos adquiridos no Brasil é comprado por meio de financiamento, em um universo de 2.179.363 unidades, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). E nos EUA, quase 80% dos carros novos foram adquiridos usando algum tipo de financiamento, de acordo com dados da plataforma Statista.

Esse vasto universo chama a atenção para um tipo de situação específica: quando há um acidente ou perda de um veículo cuja soma do que já foi pago e das parcelas remanescentes de um financiamento podem superar o valor atual do automóvel. Por exemplo, considerando que um carro foi comprado há dois anos e ainda faltam US$ 20.000 a serem pagos pelo financiamento. Após esse período, com a depreciação, o valor real do veículo será de US$ 15.000. Se ele for roubado (e não encontrado) ou for considerado como perda total como resultado de um acidente, a apólice de seguro auto vai reembolsar em US$ 15.000, que podem ser abatidos do valor faltante do empréstimo, mas ainda faltarão US$ 5.000 – e mais despesas para a aquisição de um novo automóvel. O Gap Insurance cobrirá a “lacuna” de US$ 5.000, ou a diferença entre o dinheiro a ser recebido do reembolso e a soma ainda em dívida.

“É aí que nos EUA, entra o Gap Insurance”, explica Tiago Prado, CEO da BRZ Insurance. “Quando a pessoa tem o seguro e se envolve em um acidente com perda total do veículo, ela  receberá da seguradora uma indenização baseada no valor atual (ou seja, com essa depreciação), não no preço que foi pago originalmente, no custo de um novo ou contando valor de empréstimo”, prossegue.

A cobertura do Gap Insurance é paga após a indenização da cobertura abrangente e de colisão, dois tipos de cobertura que normalmente são exigidos na compra ou aluguel de um veículo novo (elas pagam por danos após acidentes, incêndio ou roubo de veículo). No entanto, os seguros abrangentes e de colisão pagam apenas o valor do carro no momento do furto ou acidente. Portanto, quando deve-se mais do que isso no empréstimo ou aluguel de um carro, o seguro de lacuna (como também é chamado) cobre esse valor.

Para facilitar a avaliação se o Gap Insurance vale a pena, a BRZ Insurance preparou uma lista com sete situações nas quais ele é indicado:

  1. Quando o financiamento for de grande parte do carro ou quando a entrada tiver sido menor do que 20%

  2. Quando há empréstimos de longo prazo para o carro (60 meses ou mais)

  3. Na compra de um carro novo que deprecia mais rápido que a média

  4. Quando há a possibilidade de ficar com dívida caso o carro não dure o financiamento inteiro

  5. Caso haja transferência de patrimônio líquido negativo de um empréstimo de carro antigo para o novo empréstimo

  6. Se houver veículos alugados (geralmente é exigido um Gap Insurance)

  7. Para condutores que usam muito o automóvel (quilometragem alta é a forma mais rápida de desvalorizar um carro)

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