Confira artigo de Jose Carlos Mauadie Souza, Gerente Executivo de TI na Europ Assistance
O Febraban Tech deste ano mostrou que a transformação digital não é mais uma tendência futura — ela é o presente.
Um dos temas mais comentados foi a inteligência artificial generativa. Ela já está sendo usada de forma ativa na jornada do consumidor, ajudando empresas a prever comportamentos, personalizar ofertas e otimizar processos. No setor de seguros, isso significa uma revolução: desde a subscrição de apólices mais inteligentes, até o atendimento automatizado e empático, passando por modelos preditivos de risco que tornam a precificação mais justa e eficiente.
A computação em nuvem, mesmo sendo um assunto já em voga na última década, ainda protagoniza alguns fóruns de discussão. Não no sentido da adoção em si, mas na sua utilização máxima e, juntamente com a inteligência artificial, assumiu seu lugar na ponta da adoção das tecnologias disruptivas.
Ainda para o ramo de seguros, o evento confirmou o que foi abordado no ITC de Las Vegas em 2024. Em curto prazo, as empresas precisarão investir na construção das bases para a adoção da inteligência artificial generativa. Essa base fundacional é essencial para garantir a assertividade das informações produzidas. Após essa etapa, temos a virtualização dos atendimentos, sempre sob a tutela humana. A virtualização dos atendimentos pela inteligência artificial, a nosso pedido, utilizando agentes autônomos. Por fim, após 2025, o cenário aponta para a utilização desses agentes de forma mais independente e com maior autonomia.
Mas o evento também trouxe um alerta importante: a tecnologia precisa ser humanizada. O cliente quer agilidade, sim, mas também quer ser ouvido, compreendido e respeitado. Isso reforça o papel das equipes de atendimento e da experiência do usuário como diferenciais competitivos — inclusive no pós-venda e na resolução de sinistros.
Por fim, o Febraban Tech 2025 deixou claro que o futuro do setor financeiro — e isso inclui seguros e assistência — será cada vez mais colaborativo, digital e centrado no cliente. As empresas que souberem unir tecnologia, dados e empatia estarão um passo à frente.
Se você atua nesse mercado, o momento é agora: construir a fundação, estruturar seus dados, repensar processos, investir em inovação e, acima de tudo, colocar o cliente no centro da estratégia.
Obrigado por acompanhar este resumo. Até a próxima!