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Grupo DCDN: prestes a completar 40 anos, a organização se orgulha de ter nascido em solo cearense e contribuir para o crescimento nacional

Grupo DCDN: prestes a completar 40 anos, a organização se orgulha de ter nascido em solo cearense e contribuir para o crescimento nacional/ Foto: Divulgação
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Empresa foi fundada na década de 1980, pelas mãos do casal José Luiz Miranda e Lucília Miranda

Neste ano, o Grupo DCDN – Distribuidora Cummins Diesel do Nordeste completa 40 anos. A empresa, fundada pelo casal José Luiz Miranda, o “seu Miranda”, e Lucília Miranda, atua nos setores energético, automotivo, marítimo, agrícola, varejista, industrial e de infraestrutura e construção. Sua sede está localizada em Fortaleza (CE), às margens da BR-116, em uma área total de 14 mil metros quadrados.

Tudo começou em 1982, quando seu Miranda mudou-se de Santos (SP) para Fortaleza com a missão de gerenciar a filial cearense da empresa onde trabalhava. Passado algum tempo, a instituição encerrou suas atividades em Fortaleza, e ele seria transferido para a unidade de Porto Alegre, até receber da Cummins – empresa especializada em tecnologia energética – a proposta de ser um distribuidor exclusivo no Ceará e Piauí. Assim, com o nome Miranda Diesel, o Grupo começou sua história e hoje já atua com um amplo portfólio de produtos e serviços, sendo distribuidor exclusivo da Cummins, Hyster, Komatsu e Allison Transmission. Além disso, o negócio também atua com a DCDN Locações, para o aluguel de máquinas, e com a Dominó Nordeste, que comercializa maquinário de automação industrial.

Entre os desafios de empreender, a família precisou lidar com a saudade dos demais familiares, que ficaram em São Paulo, e com um novo e diferente cenário de mercado.Pais de dois filhos, José Luiz Miranda Jr. e Luiz Antônio Trotta Miranda, o empreendedor senhor Miranda e dona Lucília, que atuava como professora, precisaram começar, os quatro, um novo capítulo de suas histórias.

Hoje, na direção operacional e administrativa estão os irmãos tocam os negócios seguindo o exemplo dos pais, que desde cedo, tiveram muito respeito pela história do Ceará e seu povo. “Depois desses 43 anos, já somos mais cearenses do que paulistas. Para mim, a empresa evoluiu a partir dessa consideração e respeito ao povo e a cultura cearense”, destaca José Luiz.

Marcos empresariais

No que se refere aos marcos históricos, José Luiz Miranda Jr. aponta a expansão da distribuição da Cummins em Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, além de Ceará e Piauí. “Foi a partir disso que abrimos nossa filial lá em Recife, para atender o litoral leste do Brasil”, pontua.

O contrato de distribuição com as empresas Hyster e Komatsu, nos estados de atuação da DCDN, também tem importante destaque na trajetória da organização, que atua com modelo de gestão voltada para outros negócios.

A mudança da sede, da avenida Abolição para a um espaço maior, na BR 116, também configurou-se como algo marcante para o Grupo, assim como a abertura de mais três filiais em 2022, no Piauí, Juazeiro e Maceió. “Esse ano planejamos a abertura de mais duas, em Petrolina e Campina Grande”, revela o gestor.

Os cenários por trás da história

Em 40 anos de história, a companhia já presenciou e acompanhou diversos contextos. Durante essas décadas, o Grupo sempre prezou por seguir com uma conduta ética e manter “os pés firmes no chão”, como ressalta José Luiz.

Em todos esses anos, as mudanças também se manifestaram nas tecnologias que a empresa lida no dia a dia. “Os motores eram puramente mecânicos, sem controle de emissão de gases e agora temos, em grande maioria, os motores eletrônicos. Seguindo a legislação nacional, controlamos a emissão de gases. Também contamos com softwares e aplicativos de controle, gestão, telemetria. Tudo isso facilita a vida e foi uma evolução natural do processo e a DCDN está sempre na vanguarda. Estamos, por exemplo, atuando fortemente com o ESG, que consideramos uma obrigação e seguimos contribuindo bastante com essa pauta”, afirma o diretor, doutor em Engenharia Mecânica pela USP.

ESG

Para o diretor de operações, o engajamento com os critérios do ESG – “Environmental, Social and Governance“ – é um compromisso que as organizações devem ter com a sociedade e o meio ambiente. “Já que estamos inseridos neles, também precisamos cuidar”, salienta.

Não são de hoje as ações da DCDN relacionadas ao meio ambiente. A empresa já pratica diversas medidas, como a construção de uma usina fotovoltaica, o reaproveitamento de água da chuva e da lavagem de máquinas, além da compostagem. Os resultados já são visíveis e, mesmo que, no âmbito estadual, a empresa possa parecer pequena.

Responsabilidade social e governança

Há algum tempo, o Grupo tem investido na formação técnica de profissionais e cada dois anos ela forma e contrata todos os mecânicos que concluem o curso. A iniciativa é possível graças a fundação do Instituto Educação Portal (IEP), que qualifica e encaminha pessoas, de forma gratuita, para o mercado de trabalho. A DCDN é uma das fundadoras da instituição e atua em parceria em formações voltadas para o mercado de trabalho, mesmo quando o público seguirá para outras organizações.

No quesito governança, o negócio está voltado para a capacitação pessoal dos colaboradores, cultura e clima organizacional. Essas ações geram resultados dentro e fora da empresa, com a contribuição dos 250 colaboradores que já atuam há cerca de 10, 20 anos na empresa. O cuidado com seu recurso humano é, inclusive, um pilar do Grupo, que, mesmo em tempos de crise, precisando segurar mais o caixa e reavaliar os investimentos, sempre prezou por manter seu quadro intacto.

Futuro

No futuro, o planejamento é continuar com as estratégias adotadas até o momento, considerando as evoluções, mudanças em procedimentos e tecnologias. Seu plano é manter-se firme na estratégia de ter cautela com os investimentos, controlar os riscos de forma eficaz e atuar com honestidade e respeito tanto com os clientes quanto com os fornecedores.

Exemplo de case de sucesso

Desde 2007, o Grupo DCDN tem sido responsável pela operação e manutenção de energia no arquipélago de Fernando de Noronha. Sua atuação começou após um incidente em que as turbinas da usina Tubarão pegaram fogo, deixando a ilha inteira sem energia por 24 horas. Desde então, a empresa tem se dedicado a garantir o fornecimento de energia seguro e confiável para a população local e para os turistas que visitam o arquipélago.

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