A paciente Jeniffer Mangia Tavares, de 27 anos, moradora de Volta Redonda, teve um tumor ósseo na infância, localizado no antebraço. O tumor foi retirado ainda na infância em uma unidade hospitalar de São Paulo, mas, ao longo dos anos, o caso evoluiu para uma perda óssea, necessitando da realização de um transplante. Com o Hospital Unimed Volta Redonda sendo credenciado na região Sul Fluminense para a realização, Jeniffer conseguiu realizar a cirurgia na unidade, com o suporte da sua família.
O primeiro procedimento da região utilizou um enxerto fornecido pelo banco de tecidos do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) no Rio de Janeiro. O transplante foi realizado pela equipe cirúrgica do hospital: Fabiano Claudio Pereira, médico cooperado e cirurgião ortopédico que também atua no INTO como médico ortopedista do Grupo de Ombro e Cotovelo, o cirurgião e oncologista ortopédico Eduardo Witte e o ortopedista e traumatologista Paulo Henrique Viana.
Para Jeniffer, a realização da cirurgia na cidade em que mora foi muito importante, pois, conseguiu ficar perto das suas filhas e filho: “Quando eu descobri que precisava fazer mais uma cirurgia, tive muita dificuldade para encontrar um médico. A orientação que recebi era que eu precisava ir para o Rio de Janeiro ou São Paulo, até que um dia estava sentindo muita dor e consultei no Pronto Atendimento do Hospital Unimed, onde fui atendida pelo Eduardo Witte que me explicou que a unidade hospitalar tinha habilitação para o procedimento”, disse.
Jennifer relata que antes da cirurgia sentia muitas dores, dependendo de fortes medicamentos diariamente: “A qualidade de vida que tenho hoje, no pós-operatório, não se compara com a maneira que eu vivia. Continuo me recuperando, fazendo as fisioterapias, mas a dor já diminuiu muito. Eu vivia sem força no meu braço esquerdo sem poder pegar meus filhos. Gratidão por fazer a cirurgia aqui, ter uma boa recuperação e não precisar deixar minha família para tratar em outra cidade”, destacou.
Witte explica que o transplante com enxerto do banco de tecidos é uma possibilidade para pacientes que tiveram tumores, pois, o enxerto do próprio paciente não apresenta uma ampla disponibilidade. “Quando temos tumores ou lesões grandes precisamos utilizar outros tipos de enxerto, por isso, um enxerto fornecido pelo banco de tecidos é uma das melhores opções”.
Responsável pelo serviço, o médico-cirurgião ortopédico Fabiano Claudio Pereira conta que o transplante apresenta mínima chance de rejeição para o paciente, sem precisar da utilização de medicamentos imunossupressores: “O organismo do paciente íntegra o tecido transplantado, e caso tenha alguma intercorrência é possível rastrear todos os enxertos do doador para identificar o que aconteceu. O transplante de tecidos tem várias possibilidades, por exemplo, pele, osso inteiro, parcial, fragmentos e ligamentos, dependendo da cirurgia e necessidade do paciente”, sinalizou o médico.
O presidente da Cooperativa, Vitório Moscon Puntel, indicou que essa é mais uma cirurgia que reforça o compromisso da Unimed Volta Redonda em investimentos de diferenciação, que garante serviços de alta complexidade para a população sem precisar se locomover para grandes centros.