A weme elencou três insights valiosos para aproveitar plataformas em design de produto e agregar valor para as marcas
A inteligência artificial generativa faz parte das conversas, pesquisas e da forma como as pessoas produzem imagens e conteúdos atualmente. Essa ferramenta que otimiza e apoia a criação de informações, também é usada no design de produto para atribuir ainda mais valor, especialmente em momentos iniciais de uma nova funcionalidade. Isso porque ela contribui na construção aprimorada das personas e de soluções que ofereçam diferenciais ao mercado.
Uma pesquisa realizada em 2021 pela McKinsey revelou que empresas que adotaram o uso da IA haviam crescido pelo menos 6%, comparado a 2020. Já a 27ª edição da Global CEO Survey, da PwC, revelou que 46% dos líderes entrevistados responderam que nos últimos cinco anos as novas tecnologias impulsionaram “muito” ou “extremamente” a forma como suas marcas geram valor para o mercado e consumidores. O levantamento também mostrou que 70% dos executivos acreditam que a IA generativa mudará o modo como seus negócios geram impacto positivo.
Pensando em resultados e oportunidades que surgem a partir dessa novidade, a weme, estúdio de produtos digitais que acelera a transformação de grandes organizações, elencou três principais insights para ajudar profissionais da área e empresas a aproveitarem o que a IA generativa tem de melhor.
“A utilidade dessa ferramenta se estende a várias indústrias, permitindo aprimorar aspectos como atendimento ao cliente, vendas e marketing. Essas aplicações têm o propósito de otimizar recursos internos e melhorar a interação entre humanos e máquinas, proporcionando uma experiência mais personalizada junto ao cliente”, explica Gabriel Fernandes, Sócio e Líder de Inovação na weme.
1. No início de um projeto de design
A inteligência artificial (IA) é utilizada em diferentes tipos de setores e está muito relacionada à inovação. Na idealização de um produto digital, as plataformas de IA colaboram em diversas aplicações e podem servir como suporte para equipes de desenvolvimento, facilitando a criatividade e acelerando a execução de novas funcionalidades.
Ao integrar a IA generativa na gestão de produtos, é possível aprofundar a compreensão das dinâmicas da plataforma e tomar decisões embasadas. Sua capacidade de analisar e interpretar dados pode contribuir significativamente no aprimoramento não apenas da funcionalidade técnica, mas também da experiência do usuário.
2. As perguntas certas para acelerar a execução
A IA contribui em um novo projeto orientando a formulação de perguntas, um aspecto crucial no desenvolvimento estratégico e de design. Ao questionar adequadamente é possível potencializar o processo, aprimorando a qualidade das informações e entregas, além de acelerar o tempo de pesquisa, automatizando tarefas em planos específicos.
Quando se trata de análises que envolvem uma vasta gama de dados, um dos grandes diferenciais da IA é a associação de informações, gerando novos insights, com base nos prompts – perguntas sugeridas – e inputs fornecidos.
“Quando analisamos o emprego dessa tecnologia com foco em produtos digitais, percebemos uma diversidade de aplicações. Tornou-se notável o aumento do acesso à IA em 2023, à medida que empresas e startups buscam adentrar nesse mercado, democratizando o uso dessa ferramenta, considerada mais avançada”, define Fernandes.
3. Quando mudanças de rota são necessárias
A IA generativa pode desempenhar outro papel relevante: a capacidade de realizar um acompanhamento de gestão de produtos eficiente. E para entender a necessidade de ajustes no projeto, é essencial compreender o que precisa ser mensurado e coletado junto à ferramenta.
Quando usada corretamente, oferece análises estratégicas nos próximos passos de um produto digital com base na análise do desempenho da utilização e métricas, compreendendo, por exemplo, as dinâmicas da plataforma em desenvolvimento e ofertando decisões embasadas. Com isso, a capacidade da ferramenta em analisar e interpretar dados contribui para o aprimoramento de funcionalidades técnicas, mas também com o uso.
O futuro da dessas tecnologias
Segundo o líder de Inovação da weme, este ano, o foco das as ferramentas de Inteligência Artificial é a implementação mais eficaz da experiência do usuário (UX), que é um diferencial significativo. Neste sentido, o executivo destaca a forma de interação das pessoas com o texto, principalmente, que será determinante para o sucesso na aplicação de produtos digitais com IA.
“A escolha entre interfaces com foco em experiência do usuário, como chats simples ou opções mais interativas, será um ponto-chave no competitivo cenário das novas empresas neste campo”, conclui, Gabriel Fernandes.