IA pode reduzir em até 10% os custos com planos de saúde nas empresas, indica Alper

IA pode reduzir em até 10% os custos com planos de saúde nas empresas, indica Alper
Imagem gerada por Inteligência Artificial

Estudo da Alper Seguros apresenta análise de dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

A Alper Seguros, uma das maiores consultorias de seguros e saúde corporativa do país, está ampliando o uso de Inteligência Artificial (IA) na gestão de planos de saúde empresariais. A companhia utiliza modelos de análise automatizada de senhas médicas para identificar inconsistências, apoiar decisões técnicas e reduzir a sinistralidade, contribuindo para a sustentabilidade dos planos de saúde corporativos.

O objetivo é enfrentar um dos maiores desafios das empresas: controlar custos com saúde sem perder qualidade no atendimento aos colaboradores. Na visão da Alper, a tecnologia deve ser usada para aumentar a eficiência e liberar tempo dos especialistas para o que exige análise estratégica e olhar humano. “A tecnologia deve retirar dos profissionais o trabalho puramente operacional para que eles possam se concentrar no que realmente agrega valor. Queremos unir a tecnologia aos recursos humanos, não os substituir”, afirma André Martins, VP da Alper Seguros.

IA aplicada ao controle de sinistralidade em saúde

Em um projeto-piloto focado no controle de senhas em ortopedia, a Alper identificou que cerca de 24% dos pedidos avaliados não correspondiam à conduta mais adequada. A revisão técnica, apoiada pela IA, gerou uma redução de custos superior a R$ 154 mil em um único ciclo de análise, a partir de uma amostra representativa da base de 175 mil empresas-clientes.

Com base em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e na extrapolação dos resultados, a companhia estima que a ampliação desse modelo para toda a carteira tem potencial de reduzir em até 10% a sinistralidade total dos planos de saúde corporativos.

Para evitar erros ou as chamadas “alucinações” da IA, a empresa mantém a revisão humana como etapa obrigatória. Profissionais altamente habilitados sempre validam os resultados, o que garante aderência clínica, segurança e transparência.

Internações e ortopedia: onde estão os maiores custos

As internações hospitalares respondem por 40% a 50% da sinistralidade dos planos de saúde, e os procedimentos ortopédicos representam cerca de 30% desse total, segundo análise baseada em dados da ANS. Ao combinar análise preditiva com revisão técnica humana, a Alper busca tornar mais assertivo o processo de autorização de procedimentos, reduzindo desperdícios e liberando a equipe assistencial para focar em acompanhamento clínico e prevenção.

“A Alper já opera pilotos com parceiros de inteligência artificial, validando modelos antes de expandi-los aos clientes. A estratégia faz parte de uma transformação contínua, que envolve definição de indicadores, clareza sobre ROI e equilíbrio entre tecnologia, eficiência e cuidado humano. O resultado mais evidente é a redução de desperdícios na sinistralidade, o que contribui para a diminuição de custos e para a contenção dos reajustes em planos de saúde”, acrescenta Claudio Tafla, superintendente de Gestão de Saúde da Alper.

A companhia incorporou a IA ao planejamento estratégico de saúde corporativa, avaliando em quais etapas do processo – análise de senhas, auditoria, prevenção e gestão de crônicos – a tecnologia gera ganhos reais para empresas, operadoras e beneficiários.

Benefícios da IA para empresas e colaboradores

Para as empresas, o principal impacto da IA na saúde corporativa é a redução de desperdícios, o que ajuda a controlar custos, melhora a previsibilidade dos reajustes e fortalece a gestão de benefícios. Já para os colaboradores, a digitalização traz respostas mais rápidas, jornadas de atendimento padronizadas e decisões baseadas em dados e evidências científicas.

Com histórico de inovação – o aplicativo de saúde digital Dr. Alper foi lançado em 2020, antes da pandemia -, a companhia enxerga um movimento de migração do modelo hospitalocêntrico para uma saúde mais digital, preventiva e acessível. “Nosso modelo hospitalocêntrico mudará para um modelo virtual e acessível. Tecnologias farão as triagens e indicarão as melhores soluções, uma transformação que já está em curso na Alper”, finaliza Paula Gallo, diretora de Gestão de Saúde e Riscos da companhia.

*Com informações de Alper Seguros.

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