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IAX, evento sobre Inteligência Artificial, destaca que regulamentação da ferramenta é inevitável

Flavio Tavares e Walter Longo / Divulgação
Flavio Tavares e Walter Longo / Divulgação

Encontro em São Paulo proporcionou muito mais que uma imersão no mundo da Inteligência Artificial, mas trouxe a realidade aos olhos de investidores, empresários e admiradores

“Em terra de robô, quem tem coração é rei”, disse Flavio Tavares ao finalizar o IAX – Inteligência Artificial Experience, evento de Inteligência Artificial que aconteceu na última nesta terça-feira (11).

O maior evento de Inteligência Artificial da América Latina contou com a presença de especialistas e empresas do setor.

Atualmente, o Brasil é líder no uso da Inteligência Artificial na América Latina. Segundo o estudo da International Data Corporation (IDC), 63% das empresas brasileiras utilizam aplicativos baseados nessa tecnologia. As indústrias mais avançadas em soluções de IA são finanças, varejo e manufatura. Além disso, 90% dos empresários estão investindo em ferramentas de dados e análises para identificar tendências e padrões de consumo. A porcentagem é novamente superior à média latino-americana de 60%.

Através do elevador da Inteligência Artificial é possível ir até um mundo onde não existem filas nem catracas. O reconhecimento facial é quem aciona o sinal verde. Assim foi o processo de entrada no andar do evento. Totens com sistemas de reconhecimento facial foram os responsáveis por liberar cada participante no ambiente.

Divulgação
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Segundo Flavio Tavares, a IA, de fato, vem ganhando mais espaço nos negócios pelo país e no mundo, provando a força dessa ferramenta. “O crescimento desse mercado e desse sistema está aos nossos olhos, vemos pelo número de usuários do ChatGPT em um curto espaço de tempo, considerada a ferramenta de maior alcance da categoria”, analisou.

Atualmente o poder da tecnologia é o ChatGPT. O bot é ligado a uma IA e consegue cumprir uma série de comandos, ficando famoso por criar textos e responder perguntas. O sistema também teve um recorde: atingiu 100 milhões de usuários em 2 meses. O Google Tradutor, por exemplo, demorou 78 meses para bater a marca. Já o Instagram, 30, o Spotify, 55 meses e o TikTok, 9 meses.

A tecnologia ajuda a tomar decisões, criar um texto, ou mesmo, criar uma imagem totalmente diferente de tudo que já foi visto, assim como na foto do Papa Francisco que viralizou. Gustavo Melles, integrante da equipe da Upper, realizadora do evento, criou avatares animados a partir de uma simples foto e um comando em aplicativo de Inteligência Artificial, apenas com um clique.

Existe o lado lúdico e útil dessa tecnologia, mas fala-se muito dos perigos desconhecidos desse universo, atualmente uma discussão no mundo inteiro. O Congresso, inclusive, já está discutindo um projeto de lei, que será considerado o Marco da Inteligência Artificial.

Apesar do perigo, Walter Longo diz que não se pode interromper a evolução tecnológica, assim como os gênios do Vale do Silício pediram por meio de cartas. “É inevitável parar a evolução e a inovação. É necessário que rapidamente, os principais players do negócio criem mecanismos de autorregulamentação,” afirma o especialista.

De acordo com um estudo realizado pela consultoria FrontierView, a Inteligência Artificial poderá ser fundamental para gerar 4,2% de crescimento adicional ao Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil até 2030. Já segundo O Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento em tecnologia, até 2025 estão previstos 2 milhões de novos postos de trabalho.

O segredo, segundo Flavio Tavares, não é ter respostas, mas saber fazer perguntas. “Quanto mais soubermos perguntar mais iremos potencializar o uso da Inteligência Artificial nos negócios, no trabalho, na educação, no dia a dia e em todas as frentes”, finalizou o especialista.

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