A International Fresh Produce Association(IFPA) Brasil expressa sua profunda preocupação com a recente decisão do governo dos Estados Unidos de impor tarifas de até 50% sobre exportações brasileiras, incluindo categorias agrícolas e produtos frescos estratégicos
A medida entrará em vigor em 1º de agosto de 2025.
A IFPA Brasil, que representa produtores, exportadores e agentes da cadeia de suprimento no país, considera a decisão um retrocesso nas relações comerciais entre os dois países e um risco concreto à competitividade do setor brasileiro de alimentos frescos, reconhecido internacionalmente por seus padrões de qualidade e sustentabilidade.
“O mercado dos EUA tem sido tradicionalmente um destino importante para nossos produtos frescos. Essas novas tarifas aumentadas introduzem incerteza e ameaçam os ganhos conquistados a duras penas pelos produtores locais na obtenção de espaço em prateleiras e na confiança do consumidor no exterior”, afirma Valeska de Oliveira Ciré, gestora da IFPA Brasil.
Segundo ela, o setor de produtos frescos é um dos pilares do agronegócio brasileiro, contribuindo significativamente para o crescimento econômico, a geração de empregos e a balança comercial. “Garantir acesso justo ao mercado não é apenas uma questão do setor — é uma prioridade nacional”, completa.
A entidade reforça o apelo para que os governos do Brasil e dos Estados Unidos busquem, com urgência, um diálogo diplomático que resulte na exclusão dos produtos frescos dessas tarifas. A IFPA destaca ainda o papel desses alimentos na promoção da saúde pública, da nutrição e da segurança alimentar — aspectos que deveriam ser priorizados em políticas tarifárias internacionais.
A IFPA Brasil segue comprometida com a promoção de um comércio internacional justo e continuará engajada com autoridades, imprensa e representantes do setor para defender políticas equilibradas e sustentáveis. Documentos de orientação, webinars e recursos regulatórios estão disponíveis aos associados na página oficial da entidade dedicada às atualizações sobre tarifas.
Leia aqui o comunicado oficial.