Imposto de Renda: vai receber a restituição? will bank dá cinco dicas para bom uso do dinheiro

Foto: Austin Distel / Unsplash
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Mila Gaudencio, economista e educadora financeira, reforça importância da declaração do Imposto de Renda e sugere caminhos para que o valor restituído seja bem utilizado

No próximo dia 31 de maio encerra-se o prazo para o envio da declaração de Imposto de Renda (IR) à Receita Federal. De acordo com dados do Governo, a expectativa é de que 43 milhões de declarações sejam transmitidas até a data. No mesmo dia, o Governo inicia o calendário de pagamentos dos contribuintes com direito à restituição. O primeiro, dos cinco lotes previstos, contempla mais de 5,5 milhões de contribuintes, com um montante de R$ 9,5 bilhões. Na reta final do prazo para as declarações, e com a primeira data de pagamento já próxima, o will bank reforça a importância de fazer a declaração corretamente e oferece dicas de como usar o dinheiro que pode cair na conta.

A restituição do IR é a devolução do valor pago a mais para a Receita Federal. Há casos em que, ao invés de restituir, o contribuinte precisa pagar uma diferença. Por isso, despesas extras com educação, saúde, doações realizadas, previdência privada e investimentos em CDB podem contribuir para uma melhor restituição. “Ao transmitir a declaração de imposto de renda o contribuinte já tem acesso ao valor a ser restituído, por isso, dá para planejar como utilizar esse dinheiro extra que chega”, indica Mila Gaudêncio, economista e educadora financeira.

Listamos cinco dicas que podem te ajudar a dar um destino positivo para a restituição:

  1. Contas em dia: tem alguma pendência financeira? Aproveite a oportunidade para negociar com a instituição e utilize o valor para deixar as contas em dia. Há oportunidades de negociações e descontos especiais que dão até 98% de desconto nos valores em atraso;
  2. Invista em renda fixa: há investimentos disponíveis no mercado, como o CDB, por exemplo, em que é possível investir a partir de R$ 1. A modalidade, em geral, rentabiliza mais do que a famosa poupança e oferece liquidez para quem está investindo;
  3. Faça uma reserva de emergência: imprevistos acontecem e nem sempre a renda mensal consegue cobrir despesas que não estavam planejadas. Ter uma reserva extra para custear esses gastos esporádicos permite um melhor remanejamento dos recursos sem comprometer o orçamento do mês;
  4. Antecipe financiamentos: Se tem um empréstimo ou algum bem financiado, utilize o dinheiro para antecipar as últimas parcelas. A antecipação permite o abatimento dos juros e diminui o tempo do compromisso financeiro.
  5. Planeje o futuro: sabe aquela viagem dos sonhos ou a tão planejada festa de aniversário? Separe o dinheiro com o objetivo claro para qual finalidade vai usar. Muitas instituições disponibilizam um espaço reservado para ver esse montante financeiro crescer. Aproveite o valor da restituição para impulsionar a meta.

“Ter clareza de como e onde usar o dinheiro recebido permite um melhor planejamento, contribui para uma experiência positiva e uma relação saudável, onde o dinheiro, independente da quantia que seja, trabalhe em benefício dos nossos objetivos”, aconselha Mila.

A Receita Federal já divulgou o calendário de pagamentos e, desde o dia 23, já é possível consultar os que estão previstos para maio, com pagamento no dia 31. Os demais lotes serão pagos em 28 de junho, 31 de julho, 30 de agosto e 30 de setembro.

Ainda não declarou?

Para os declarantes de primeira viagem vale fazer uma lista para ajudar na organização: separe todos os documentos – informes de rendimentos, recibos de assistência médica, comprovantes de despesas escolares etc. -, instale o programa, preencha as informações e, antes de transmitir verifique a melhor tributação, ou se há alguma pendência. Após o envio, o recibo emitido pela Receita deve ser guardado.

Mila Gaudencio, economista, educadora financeira e consultora do will bank destaca que a não declaração de Imposto de Renda gera multas junto à Receita e anotações no CPF com o indicativo pendente de regularização. “Essa anotação no CPF dificulta a realização de financiamentos e empréstimos junto aos bancos e impossibilita a emissão de passaporte ou participação em concursos públicos”, explica a educadora.

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